Segunda Chance, Não Pense em Fugir! romance Capítulo 434

Adriana lavou as mãos e arregaçou as mangas, pronta para ajudar Victoria, quando Tomás entrou, tirando o casaco.

"Deixa comigo, vocês duas vão comer alguma coisa, eu cuido daqui."

"Obrigado, amor." Victoria disse com um sorriso que iluminou seu rosto.

"Obrigado, tio."

Adriana pegou as duas tigelas de sopa, sentou-se diretamente na pequena mesa e bebeu.

A sopa cozida com ervas preciosas era diferente.

Victoria e Tomás se deram um tempo de carinho antes de se juntarem a ela, e assim que sentaram, Victoria pegou a sopa das mãos de Adriana e bebeu tudo de uma vez.

"Estava morrendo de sede, já descobri tudo pra você."

"Descobrir? Mãe, o que você tinha que descobrir pra mim?" Adriana perguntou, confusa.

"Clarice, pois é."

Talvez curiosa, Adriana não interrompeu Victoria.

Victoria sussurrou: "Clarice é a herdeira da renomada Família Alves de Cidade Solmar, estudou no mesmo colégio que Jaques no exterior, e quando Jaques sofreu um acidente de carro no exterior, foi ela quem o salvou antes da explosão, e acabou amputando seu próprio membro como resultado da explosão. "

"Quando ela foi levada ao hospital, por coincidência, Eunice, que também estava no exterior, viu e trocou as informações de identidade delas, por isso Jaques pensou que Eunice era sua salvadora."

"Todos esses anos ela estava fazendo reabilitação no exterior, e ninguém sabia o motivo pelo qual Jaques e Eunice ficaram noivos, e as pessoas pensavam que Jaques finalmente encontrou uma mulher de quem gostava, por isso ela não voltou para o Brasil."

"Só quando o caso de Eunice veio à tona que ela soube a verdade e correu para se reconectar com Jaques."

"Apesar de suas limitações, a confiança e a aura que ela exala não são para qualquer um."

Victoria se empolgou falando bem dela.

Era evidente que Clarice não era uma boa samaritana como Eunice.

Adriana cerrou os lábios e seu rosto ficou sem sangue por um longo tempo.

Depois de um tempo, uma empregada veio apressada.

"Sra. Victoria, eles já terminaram de comer, devo servir as frutas?"

"Já acabaram?"

"Você leva, eu vou ao banheiro."

"Certo."

Ao ver a empregada empurrar a porta, Adriana se afastou rapidamente.

......

Ao ouvir o som, Jaques levantou os olhos para a porta da sala de jantar, mas só viu a empregada entrar.

Clarice sorriu levemente: "Sr. Jaques, o que você estava olhando?"

"Nada, vamos comer."

Deixando os camarões de lado, Jaques pegou a toalha que a empregada oferecia e limpou as mãos.

Clarice olhou para os camarões em seu prato, suas bochechas corando levemente.

"Obrigada, se não fosse pela minha mão machucada, não precisaria incomodar você com isso."

Antes que Jaques pudesse falar, Cesário se adiantou: "Clarice, isso é o mínimo que o Jaques deveria fazer. Perto do que você já fez, isso não é nada."