Segunda Chance, Não Pense em Fugir! romance Capítulo 435

Clarice olhou para Jaques e balançou a cabeça apressadamente: "Eu não salvei o Sr. Jaques só para pedir algo em troca, eu teria salvado quem estivesse no carro naquele momento".

Ela não estava tentando lisonjear, realmente pensava assim.

Cesário olhou para ela, satisfeito, e assentiu: "Clarice, o Jaques ter te conhecido também foi uma sorte para ele."

"Tio, falando assim, fico sem graça."

Clarice ficou um pouco envergonhada, escondendo-se involuntariamente ao lado de Jaques.

Todos puderam ver o que ela estava pensando e aceitaram prontamente.

Embora ela tivesse quebrado uma perna, foi por Jaques que ela a quebrou.

Levá-la para casa, mesmo que apenas como uma figura decorativa, traria uma boa reputação para a Família Torres.

Isso sem mencionar que ela vinha de uma família distinta, e uma união entre eles seria uma poderosa aliança.

Clarice olhou de lado para o rosto frio do homem, com um brilho de expectativa nos olhos, esperando que ele dissesse alguma coisa.

Mas Jaques apenas ofereceu educadamente um prato de frutas: "Coma frutas."

Clarice sentiu uma pontada de decepção, mas, afinal, havia muito tempo que não se viam, e realmente precisavam de tempo para se readaptar.

Pensando assim, ela imediatamente sorriu e começou a comer as frutas.

O senhor observava, uma sombra de desagrado passando rapidamente por seus olhos.

Ele olhou para Jaques sem deixar vestígios e disse: "Jaques, como é a primeira vez que Clarice vem aqui, leve-a para conhecer o lugar mais tarde."

Clarice iluminou-se: "Eu realmente queria ver onde você cresceu."

"Hm," Jaques concordou, levantando-se, "Coma sem pressa, vou ao banheiro."

...

Adriana não voltou para a cozinha e foi direto para o jardim para tomar um pouco de ar.

Mas isso não aliviou seu humor; ao contrário, ao ver o jardim meticulosamente arranjado por Victoria, sentiu-se ainda mais sufocada.

De repente, ela entendeu por que o senhor a havia mandado voltar e por que deixou Victoria encarregada do jantar de família.

Humilhante.

Vergonhoso.

Desprezada por todos.

Todas essas palavras poderiam ser aplicadas a mãe e filha.

Esse truque do senhor realmente nunca falhava.

Ele tirou um band-aid do bolso e fez um curativo no ferimento.

"Você tomou o caldo que preparei?" Jaques perguntou de repente, "Sua saúde parece tão frágil, suas mãos ainda estão frias."

Adriana ficou surpresa.

Será que o caldo que Victoria lhe deu foi uma ordem de Jaques?

Ela não conseguia entender suas intenções, mas ainda assim acenou com a cabeça: "Sim."

Quando as palavras saíram de sua boca, Jaques estendeu a mão para ela.

"Onde está? Deveria me dar agora."

"O quê?"

Adriana sabia que ele estava falando do cachecol, mas decidiu fingir ignorância.

"O que você escondeu atrás de você." Jaques baixou os olhos para ela.

Então, ele realmente tinha visto tudo, mas permaneceu impassível.

No canto do olho, Adriana viu um empregado empurrando o lixo da cozinha em direção à porta dos fundos, com uma ponta do pacote aparecendo no topo do lixo.

Ela apontou friamente para o lixo: "Está lá. Se o tio se apressar, talvez consiga recuperá-lo."