Segunda Chance, Não Pense em Fugir! romance Capítulo 461

Clarice se aproximou e cheirou: "Comprei de jasmim, será que o cheiro está forte demais? Deixa isso de lado, eu cuido da arrumação. Você é a visita, e ainda acaba lavando a louça... Fico até sem graça!"

Ela não tinha intenção de se gabar de ser a proprietária da casa, e Adriana percebeu isso.

Ao ver o sorriso radiante de Clarice, Adriana sentiu o estômago revirar de culpa e ficou pálida.

Clarice, preocupada, perguntou: "Você não é alérgica a jasmim, é? Você está tão pálida. Sente-se, vou lhe fazer um café."

"Obrigada."

Adriana saiu acompanhada de Bernardo.

Atrás deles, Clarice brincou: "Sr. Jaques, como o senhor poderia deixar a Adriana lavar a louça? Deixa que eu cuido disso."

Ela estava prestes a estender a mão, mas Jaques a impediu imediatamente.

"Não precisa, eu cuido disso."

Ao ouvir isso, Adriana deu um sorriso frio e apressou os seus passos.

Depois que todos se foram, enquanto Jaques limpava os cacos, ele observou as manchas de sangue com um olhar complexo e contido.

"Você tomou o remédio?"

Clarice ficou tensa: "Tomei. Você está mais insistente que meu irmão."

Ao perceber que ele estava olhando para as peças, ela mudou de assunto: "Por que não compramos uma máquina de lavar louça? Não quero chamar uma empregada para nos incomodar."

"Amanhã eu a levarei para a casa principal."

"Por quê? Eu gosto daqui."

Clarice parecia um pouco magoada, pois ela realmente gostava da privacidade dos dois.

"A festa de noivado será na casa principal. Você pode se cansar de ficar indo e voltando. Além disso, a casa principal pertence à Família Torres." - Jaques disse calmamente.

Clarice ouviu e seu semblante se suavizou: "Você está se preocupando comigo? Tudo bem, vou fazer o que o senhor mandar."

Jaques não respondeu, apenas jogou toda a louça fora.

...

O corte de Adriana não era profundo. Apenas desinfetar e colocar um curativo já seria suficiente.

Enquanto Bernardo estava guardando o kit de primeiros socorros, ele murmurou: "Você quer ir embora?"

Adriana ficou surpresa com a constatação, mas sua mente estava em turbulência e ela só queria sair dali.

Ela assentiu com a cabeça: "Sim."

"Então vamos."

Bernardo a ajudou a se levantar, e então Jaques e Clarice apareceram.

Clarice ofereceu uma xícara de café: "Adriana, você gostaria de tomar um café?"

Adriana balançou a cabeça: "Não, vamos embora agora."

Adriana não perguntou nada, e permaneceu calada durante todo o trajeto.

Ao chegarem à casa dela, quando Adriana estava prestes a descer do carro, Bernardo a chamou.

"Você não está curiosa para saber sobre o que o Sr. Jaques e eu conversamos?"

Adriana, com medo de que Bernardo a estivesse testando, imediatamente balançou a cabeça: "Não estou curiosa. Diretor Alves, obrigada por me trazer de volta."

"Está bem." - Bernardo acenou com a cabeça.

Adriana saiu rapidamente, como se estivesse fugindo.

Quando ela entrou no prédio, viu que havia placas de manutenção na entrada dos elevadores.

Que azar! Os dois elevadores estavam quebrados.

Sem escolha, Adriana teve que subir as escadas.

Ao subir para o segundo andar, ela ouviu vagamente passos atrás de si.

"Quem está aí?"

Um silêncio absoluto tomou conta do ambiente. Ninguém respondeu.

Adriana pensou que talvez fosse apenas sua imaginação, mas mesmo assim acelerou o passo.

Para sua surpresa, os passos atrás dela se tornaram mais rápidos e, de repente, uma figura sombria se aproximou rapidamente.