Segunda Chance, Não Pense em Fugir! romance Capítulo 61

Adriana lançou mais um olhar para a última colega de quarto.

Ela se assustou: "Eu... eu não preciso também, certo?"

A cabeça de Adriana rodou em confusão: "Tanto faz."

Com um movimento desajeitado, sua cabeça pousou na mesa, e ela se deixou levar pela bebida.

As três colegas de quarto riram baixinho.

"Eu nunca tinha percebido como a Adriana não é só linda, mas também muito adorável."

"Se não fosse pela Luciana e sua língua afiada, será que a Eunice teria se tornado a rainha da faculdade?"

"Galera, já são oito e meia. Vamos voltar para o alojamento."

As três ajudaram Adriana a se levantar e voltaram felizes.

Adriana, apoiada nas colegas, não estava completamente embriagada, mas se sentia surpreendentemente segura.

Em meio a conversas desconexas, as quatro compartilhavam uma felicidade genuína.

Até mesmo o vento do outono parecia mais quente naquela noite.

De repente, uma das colegas de quarto olhou para cima e exclamou: "Nossa! Que céu estrelado incrível!"

As outras imediatamente ergueram os olhos, e o espetáculo celeste era realmente deslumbrante. O céu estava limpo, a lua brilhava com intensidade, e as estrelas, reluzentes.

Especialmente quando visto entre os galhos entrelaçados, parecia estar pendurado nos galhos. Os ramos entrelaçados criavam a ilusão de uma figura:

Um par de olhos de brilhantes, uma boca em forma de crescente, os galhos entrelaçados como se fossem cabelos.

Era como se a própria Estela estivesse sorrindo.

"Mamãe, mamãe..."

"Mamãe, se houver uma próxima vida, você não pode desistir dos seus sonhos, nem mesmo por minha causa. Eu só quero que a mamãe seja feliz."

As folhas secas caíam lentamente, algumas pousando no rosto de Adriana, escondendo as lágrimas de saudade que ela não conseguia conter.

Logo depois, ela sorriu.

Um sorriso que ofuscava até mesmo o brilho das estrelas.

Ela não iria decepcionar a Estela.

......

De repente, um pensamento cortou sua mente, e a sobriedade voltou como um relâmpago. Seus olhos fixaram-se na cena acima, como se algo maior estivesse acontecendo.

As três colegas de quarto, curiosas, ficaram ao lado dela, inclinando a cabeça também.

Quando chegaram ao alojamento, ainda rindo e brincando, encontraram alguém à porta:

Luciana.

Ela olhou para as quatro brincando, claramente surpresa, e então olhou para Adriana com uma expressão de pena, varrendo timidamente o olhar pelas outras três.

Como se alguém a tivesse maltratado.

"Adriana, esperei por você por mais de uma hora. Estava muito preocupada."

As colegas de Adriana pareciam prontas para responder, mas Adriana levantou a mão, indicando que deveriam entrar.

Assim que a porta se fechou, Luciana segurou Adriana pelo braço e murmurou: "Elas não te disseram nada, certo?"

Adriana massageou a cabeça e respondeu: "O quê?"

Luciana insinuou: "Elas sempre falam mal de você pelas costas. Eu sempre te defendi, mas são muitas contra uma. Acho melhor você se afastar delas."

Adriana não estava com paciência para aquilo. Apenas acenou com a cabeça e respondeu com calma: "Mas você não estava também falando mal de mim na internet com aquele Sr. Pessoa? Luciana, estou começando a não te entender."

Ela disse aquilo de propósito.

Luciana empalideceu. Quando ela ergueu os olhos novamente, suas lágrimas já haviam começado a cair.

"Me desculpe. Eu estava em uma situação difícil, sem dinheiro, e o Sr. Pessoa me enganou. Por favor, Adriana, me perdoe. Pense nas vezes em que eu te defendi..."