Segunda Chance, Não Pense em Fugir! romance Capítulo 714

No caminho de volta com Victoria, Adriana pensou em muitas coisas.

Se quisesse ter esse filho, ela precisaria partir.

Mas precisava encontrar uma razão plausível para sair, caso contrário, levantaria suspeitas.

Só que ainda não tinha pensado em um motivo convincente.

Além disso, o mais importante no momento era a situação de Victoria.

Ela a tranquilizou: “Mãe, fique tranquila, eu vou tomar cuidado, mas, por favor, mantenha isso em segredo, nem mesmo conte para o tio.”

“Certo.” Victoria começou a se acalmar, passando a mão no rosto machucado de Adriana, “Ainda dói?”

“Não dói.” Adriana segurou a mão dela, mudando de assunto, “Mãe, agora que nem sabemos quem é nosso adversário, precisamos ser cautelosas.”

“Claro.”

Victoria parecia especialmente séria.

Depois de decidir que queria ter o filho, Adriana sentiu-se menos agitada.

Antes de partir, lembrou-se de algo.

“Mãe, não esqueça de me enviar o projeto da Sra. Reis.”

“Vou te enviar agora.”

“Então, vou para casa.”

Adriana deu as últimas instruções e pegou um táxi para casa.

Assim que chegou embaixo do prédio, recebeu o projeto de Victoria.

Ela nunca tinha estudado aquilo, então não entendia o projeto, precisou procurar na internet para ter uma ideia geral.

Parecia que o projeto da Sra. Reis era bem padrão.

Será que ela estava apenas imaginando coisas?

Não podia arriscar, então decidiu enviar para Bernardo dar uma olhada.

Ao sair do elevador, prestes a enviar, a luz do corredor acendeu, e uma sombra apareceu.

Antes que Adriana pudesse reagir, sua mão foi segurada pelo homem à sua frente, que a levou diretamente para o apartamento.

Só quando suas costas tocaram a porta, ela voltou a si.

Ela exclamou furiosa: “Você tem a chave da minha casa? Estava fingindo estar desamparado na porta?”

O homem não acendeu a luz, apoiou a mão acima da cabeça de Adriana, inclinando-se levemente, seu rosto se escondia na penumbra.

Mas antes que caísse, Jaques a segurou, suas mãos pousando justamente no abdômen dela.

Com o clima agradável, Adriana usava apenas um cardigan fino.

O contato dos corpos parecia sem barreiras, o calor da palma dele aquecendo sua pele.

A sensação estranha fez o coração de Adriana tremer, e ela se afastou de Jaques de uma maneira desajeitada.

Jaques perdeu o equilíbrio, batendo no armário e caindo no chão.

O silêncio envolveu o ambiente.

Ele levantou ligeiramente a cabeça, os cabelos emaranhados obscurecendo seu olhar.

Adriana só podia ouvir sua voz rouca misturada com uma risada sarcástica, como se estivesse zombando de si mesmo.

“Está tão cansada de mim assim?”

“Da última vez aqui, você não queria que eu morresse?”

Adriana evitou olhar para ele, respondendo de forma indiferente: “Não me lembro.”

Jaques dobrou uma perna, a mão apoiada no joelho, mas por alguma razão não se levantou.

Depois, ele simplesmente ficou ali sentado, suas mãos longas e soltas, os dedos brilhando como jade.