Segunda Chance, Não Pense em Fugir! romance Capítulo 739

"Eu me perguntava por que você não estava tomando um chimarrão, agora entendi que encontrou uma verdadeira enganadora!"

Ele ainda imitou a voz feminina: "Evaldo, desculpa, mandei errado, não olha, tá?"

Evaldo e Antônio ficaram arrepiados.

"Evaldo, ensina a gente como faz para uma mulher gastar setenta e nove reais em um minuto com você."

Depois de falar, Cristian deu um soco no peito de Evaldo.

Evaldo prendeu a respiração, ele não sabia o quanto seu próprio soco era forte?

"Que loucura."

Evaldo aceitou o pagamento e depois deletou a mulher, tudo em um movimento só.

Antônio ficou surpreso: "O quê? Você simplesmente a deletou? Você realmente não leva desaforo pra casa, hein? Viu a foto, ainda recebeu dinheiro."

"Quer que eu te recomende?"

"Ah, não, tô fora. Talvez você deva passar para o Cristian, dois exibidos, vão se dar bem." Antônio apontou para Cristian.

Cristian tomou um gole de tereré e esticou as pernas: "Eu gosto de pernas longas como as minhas."

"Que loucura." Evaldo explicou, "O Sr. Jaques mencionou que alguém poderia me contatar para devolver dinheiro, deve ser ela."

Os três estavam tomando um cafézinho quando um segurança entrou correndo e sussurrou algo no ouvido de Evaldo.

Evaldo imediatamente largou a xícara, seu rosto escureceu: "Algo aconteceu."

...

Pouco antes.

Jaques entrou no quarto do hospital, já havia muitos da Família Alves lá.

Ao vê-lo, todos acenaram com a cabeça.

"Sr. Jaques."

Jaques assentiu e foi até a cama.

Clarice acabara de acordar, seu rosto pálido mostrava um leve tom amarelado.

Ela estendeu a mão e segurou a de Jaques, sorrindo: "Desculpe por preocupar vocês."

"Não pense nisso, apenas se recupere."

Jaques falou com um tom calmo, suas emoções quase imperceptíveis.

Os lábios de Clarice tremeram levemente, e ela apertou ainda mais a mão dele.

Ela pediu com uma voz fraca: "Você pode ficar comigo?"

Adriana saiu da casa, já era quase noite e começou a chover.

Ela rapidamente caminhou até um quiosque na rua para se abrigar.

Enquanto se protegia da chuva, pegou o celular para chamar um carro.

Após três tentativas, um carro finalmente aceitou.

Dois minutos depois, os faróis de um carro piscaram de longe. Tão rápido?

Adriana ficou desconfiada e, ao reconhecer a marca do carro que se aproximava, sentiu um aperto no peito.

Era o carro de Cesário.

O carro parou à sua frente, e ao abaixar o vidro, o vento e a chuva aumentaram, trazendo uma sensação gelada.

Sob a luz da rua, a pessoa dentro do carro manteve uma postura firme e um olhar autoritário, lançando um breve olhar para ela.

Apenas um olhar, e Adriana sentiu uma sensação inexplicável de sufocamento.

Ela percebeu imediatamente que a situação não era boa e deu alguns passos para trás, planejando se afastar dali.

Mas, quando se virou, a voz fria do senhor ecoou lentamente.

"Adriana, não quer salvar sua mãe?"