Segunda Chance, Não Pense em Fugir! romance Capítulo 741

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Agora entendi.

Os belos olhos de Adriana se arregalaram de medo, as gotas de chuva que sopravam se prendiam em seus longos cílios, caindo nas órbitas dos olhos enquanto ela tremia.

Tudo estava embaçado.

O senhor disse friamente: "Adriana, este mundo nunca foi do seu jeito."

Com essas palavras, ele fechou a janela do carro, e o motorista saiu lentamente.

Adriana voltou a si, sem acreditar que o senhor a deixaria ir tão facilmente.

Mas logo, ela percebeu que estava sendo ingênua.

No instante em que Cesário partiu, do outro lado da rua, os faróis de um carro se acenderam abruptamente.

Três homens altos desceram do veículo.

Adriana percebeu então que estava sendo observada há algum tempo.

O motivo pelo qual o senhor partiu antes de qualquer ação era porque ele não queria se envolver.

Adriana prendeu a respiração e, ignorando a chuva, começou a correr rapidamente.

Mas os três homens pareciam já saber o que ela faria, rapidamente a alcançaram, bloqueando seu caminho.

"Sra. Guerreiro, não queremos ser rudes, por favor, entre no carro."

"Eu não vou para o hospital."

Adriana segurou a bolsa junto ao peito, protegendo a vida que carregava dentro de si.

Em sua vida passada, ela não conseguiu proteger Estela, nesta vida, ela nunca permitiria que o senhor matasse Estela novamente.

Os três homens perderam a paciência e avançaram em direção a Adriana.

"Sra. Guerreiro, então seremos obrigados a ser rudes."

Quando suas mãos se aproximaram de Adriana, de repente, um líquido quente espirrou em seu rosto.

Ela ficou atônita, vendo a mão do homem à sua frente sangrar intensamente.

Antes que pudesse gritar, sua cabeça foi pressionada contra um peito quente e úmido.

Levantando um pouco o olhar, viu o rosto profundo do homem, a chuva escorrendo por sua mandíbula tensa, pingando no rosto de Adriana.

Ela mordeu o lábio e agarrou a porta do carro: "Me deixa descer aqui! Eu não vou com você para o hospital!"

Jaques franziu a testa, perguntando diretamente: "O que ele te disse?"

"Você sabe muito bem! Sr. Jaques, você realmente ama Sra. Alves, gastando tanto dinheiro para me forçar... ah!"

O som agudo dos freios fez o coração de Adriana saltar.

O carro parou na beira de uma rua deserta.

Antes que Adriana pudesse se recuperar do susto, uma mão forte agarrou a parte de trás de sua cabeça, pressionando-a com força, impedindo qualquer movimento.

Em seguida, o homem, sem mais controle, cruzou a linha e um beijo quente e úmido caiu sobre ela.

Sem hesitação, direto e avassalador, quase cortando toda a respiração de Adriana.

Só quando o vidro do carro começou a embaçar, Jaques a soltou um pouco.

Ele olhou para ela ofegante, suas pontas de cabelo molhadas, seus olhos negros brilhando sob a luz amarela da rua, com uma emoção diferente.

"Por quem eu faço isso? Quem eu amo? Diga." Ele a fitava sem hesitação.

"......"