Segunda Chance, Não Pense em Fugir! romance Capítulo 742

Adriana estava em um estado de torpor até entrar na casa aquecida, onde finalmente começou a voltar a si.

Ao olhar para as mãos dela e de Jaques entrelaçadas, ela rapidamente as soltou como se tivesse tocado em brasas.

Com uma expressão séria, ela disse: "Sr. Jaques, não precisa fazer isso, eu não vou concordar em doar meu fígado!"

Jaques parou e, sem mostrar emoção, começou a se aproximar dela, passo a passo.

Adriana recuava até sentir o frio da parede de vidro em suas costas.

Ele estava encharcado, a camisa colava em seus músculos tensionados, emanando uma força irresistível.

"Eu quero seu fígado, e agora você já está no hospital."

Com essas palavras, ele se aproximou de Adriana.

Adriana ergueu a mão para se defender: "Você não pode fazer isso!"

Mas ao lado de seu ouvido, ouviu o som de um clique.

Toda a casa foi iluminada.

Jaques apenas tinha acendido a luz.

Com uma mão apoiada na parede de vidro, ele sussurrou: "Não posso fazer o quê?"

Ele olhava fixamente para Adriana, com os cabelos molhados sob a luz forte que criava um halo ao seu redor.

Com a respiração deles entrelaçada, o homem levantou o rosto dela.

Adriana sentiu dificuldade para respirar, mordendo o lábio inferior com força, a dor a trouxe de volta à razão.

Ela desviou-se dele, fria: "Sr. Jaques, tenha respeito."

Jaques não se irritou, seus olhos eram profundos enquanto segurava o queixo dela, virando seu rosto.

"Você tem outra escolha? Você sabe o que eu quero."

Adriana manteve o pescoço rígido, olhando para ele com raiva.

"A Noemi foi você que levou?"

"Sim."

"Você prometeu que ela poderia fazer o vestibular tranquilamente!" A garganta de Adriana apertou.

"Depende da sua escolha."

O homem olhava para baixo, para Adriana, seus olhos profundos.

Adriana rangeu os dentes: "Você é um desgraçado!"

Ele não se abalou, os lábios se movendo levemente: "Passe uma noite comigo, eu salvo sua mãe e libero Noemi."

"…"

Adriana olhou para ele abruptamente, seu rosto pálido sem expressão, seus olhos brilhavam, restando somente desespero e ódio.

Woosh—

Adriana abriu a porta com força.

"Eu só demoro para tomar banho."

O calor do banheiro já deixara seu rosto avermelhado.

Agora, parecia uma criança pega na mentira, seu rosto estava completamente vermelho.

Jaques olhou para baixo, seus dedos quentes tocaram a orelha dela, ela se enrijeceu.

Ele alisou seus cabelos, franzindo a testa: "Por que não secou?"

Adriana ajeitou o cabelo: "Não importa."

Depois de falar, tentou sair, mas ele a puxou de volta.

Assim que se firmou, ouviu o som do secador de cabelo.

Jaques estava atrás dela, secando seus cabelos novamente.

O calor do vento fazia seu coração disparar.

Ela olhou discretamente para o homem no espelho.

Ele também se lavara, vestindo uma camiseta preta leve, casual e relaxado.