Segunda Chance, Não Pense em Fugir! romance Capítulo 81

"Você! Sua desgraçada!"

"Eu aconselho vocês a manterem o respeito. Enquanto me enchiam de cachaça, aproveitei para gravar tudo. O vídeo está com minha colega de quarto. Se eu não aparecer no dormitório no horário certo, amanhã essa gravação vai viralizar. Vocês lutaram por mais de uma década para chegar onde estão, não vão querer perder tudo por minha causa, vão?"

Os três trocaram olhares, mas não pareciam particularmente assustados.

Um deles até riu com desdém: "Hoje é dia de comemoração, viemos apoiar o diretor. Beber um pouco faz parte da celebração. E, além disso, podemos dizer que foi você quem deu em cima da gente."

Outro acrescentou, rindo: "Olha só como você está vestida! Claro que veio provocar! Na internet, ninguém vai ver uma mulher sendo abusada. O que eles adoram é ver mulher se entregando por vontade própria."

O último falou: "Nós três contra você, quem você acha que a internet vai acreditar? Uma novata no mercado, disposta a fazer de tudo para subir na vida, ou nós três, famosos, sendo seduzidos depois de umas bebidas? Até um estupro pode ser justificado pela roupa da vítima. O que a gente disser vira verdade. E você acha que, com você e sua colega de quarto contra nós, tem alguma chance? Podemos acabar com você agora mesmo e depois lidar com a sua amiga."

Os três caíram na gargalhada.

Mas, no segundo seguinte, o riso deles morreu.

Adriana levantou a mão, mostrando uma pílula: "Vejam bem o que é isso."

"Cefalexina! Você enlouqueceu!"

Eles não acharam mais graça.

Adriana sorriu friamente: "Famosos? Famosos com um processo de homicídio nas costas? Quem vai querer contratar vocês para desenhar joias depois disso? Não pensem que eu não tenho coragem. Se eu morrer, vou arrastar três escórias comigo. E ainda saio no lucro. Não pensem que vão sair vitoriosos no tribunal. Processos de homicídio são complicados, demoram anos e vocês têm tempo para isso? Nesse meio, a substituição é rápida. Quando finalmente se livrarem do processo, provavelmente já estarão esquecidos."

"Desgraçada! Está se achando, é?"

Os três rugiram de raiva.

Adriana pressionou a cefalexina contra os lábios: "Posso ir embora agora, certo?"

Ela começou a recuar, pronta para sair, quando alguém agarrou seu cabelo por trás e a puxou de volta.

"Desgraçada! Ninguém jamais teve a audácia de nos ameaçar dessa forma! Hoje você vai aprender o que acontece quando nos provoca."