Segundo Casamento Arruinado por um Marido em Coma romance Capítulo 425

Marilyn estava prestes a passar os braços ao redor do pescoço dele, com os lábios curvados num sorriso sedutor, quando foi subitamente jogada ao chão sem piedade.

Ela ainda não tinha se recuperado do choque e humilhação quando o som de um vômito doloroso cortou o ar.

Seus olhos se arregalaram em descrença.

Será que o Sr. James... estava engasgando por causa dela?

Não—impossível. Deve ter sido por causa daquela mulher repugnante, Lily. Sim, tinha que ser isso. Ele a tinha jogado de lado porque a súbita aparição de Lily o colocou de mau humor, e ela simplesmente foi pega no fogo cruzado.

Com os dentes cerrados, ela se levantou, determinada a tentar novamente. Mas antes que pudesse se aproximar dele, James agarrou a xícara de chá em sua mesa e a jogou no chão, bem ao lado dos pés dela.

“Saia!”

“Sr. James—”

“Chefe!”

Ashton entrou, observando a cena de Marilyn esparramada no chão com seu vestido vermelho revelador. Ele não precisou pensar duas vezes para saber o que ela tinha tentado.

Vendo a expressão de seu chefe escurecer e o ar ao redor dele se tornar agudo com perigo, Ashton puxou Marilyn pelo braço. “Você perdeu a cabeça? Saia daqui!”

Desta vez, Marilyn estava verdadeiramente assustada. Por mais relutante que estivesse, ela não ousou ficar mais um segundo. Ela se levantou às pressas e fugiu.

Ashton soltou um suspiro pesado.

Henry já o havia advertido para não contratar secretários homens, preocupado com as flertes de "espíritos de raposa" do lado de fora. Então, desta vez, Ashton só havia contratado mulheres.

Ele não esperava que as secretárias femininas pudessem ser tão problemáticas.

“Chefe…”

Marilyn tinha sido sua contratação, e agora que ela ousara fazer uma investida em seu líder, Ashton sentiu um nó frio de culpa.

“Saia!”

James não tinha interesse em ouvi-lo. Depois de dispensá-lo com um comando gelado, ele pegou a folha de papel em sua mesa — o registro de aborto.

Lily já havia lhe dito que havia se livrado do bebê.

Mesmo assim, ele se apegou a uma pequena e desesperada esperança.

Ele desejava que ela mudasse de ideia e mantivesse a criança. Esperava ter ouvido mal. Até desejava, absurdamente, que seus ouvidos estivessem falhando.

Mas as palavras impressas claramente no papel não deixavam espaço para esperança. Ela realmente havia feito o procedimento.

“Chefe…”