Lily o acalmava suavemente, se aproximando pouco a pouco. "Não existe Bob, nem Dawn. Eu... Eu era jovem e tola naquela época, cega o suficiente para jogar todos os meus sentimentos no John. Aquele cachorro já ficou no passado. James, você é meu presente e meu futuro. James, eu só amo você."
Ela achou que, depois de dizer isso, ele finalmente se acalmaria.
Mas os olhos dele, escuros e penetrantes, só ficaram ainda mais intensos.
Um desejo sem fim, ardendo como fogo, transbordava deles e quase a engolia por completo.
O coração dela deu um salto. No segundo seguinte, as mãos dele agarraram sua cintura e a ergueram sobre ele.
A presença dele era poderosa, dominante, faminta. Ainda assim, sua voz carregava uma mágoa quase infantil.
"Lily, você nunca pensou em nomes para nossos filhos..."
Lily: "..."
Isso era motivo para disputa?
O que havia para comparar?
Ela achou que ele era realmente infantil—um desperdício daquele rosto contido e nobre.
Ela ficou um pouco exasperada com a imaturidade dele.
Mas o adorava mesmo assim.
E sabia que, a menos que inventasse nomes para os dois pequenos naquele momento, não escaparia dali.
Ela se esforçou. "Bob Luke, Dawn Luke?"
"Mmm..."
Como um lobo prestes a devorar seu cordeiro, ele a beijou com tanta intensidade que ela mal conseguia respirar.
Os olhos dela se arregalaram, encontrando o olhar ardente dele.
Seu coração disparou.
Ela não devia ter sido tão preguiçosa com os nomes agora há pouco.
Trocar Bob Jones e Dawn Jones por Bob Luke e Dawn Luke só jogou lenha na fogueira!
Tentando encontrar a voz, ela gaguejou, "Hmm... Candy Luke, Pretty Luke?"
"Candy, Pretty?"
O beijo dele só ficou mais profundo.
Claramente, ele não estava satisfeito com as escolhas dela.
Lily sentiu vontade de chorar.
O que ele esperava que os bebês fossem chamados?
Ela não podia simplesmente dizer Dragão Soberano. Tinha quase certeza de que, se ousasse, ele só a beijaria mais forte.
"Andy Luke, Felicity Luke?"
...
Ainda assim, ele não parecia satisfeito.
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