Segundo Casamento Arruinado por um Marido em Coma romance Capítulo 54

O colar de esmeraldas que ele tinha dado de presente de aniversário dois anos atrás, junto com várias bolsas e relógios de grife, tinham todos sido vendidos.

Ao ver as fotos que o gerente da loja mostrou, ficou atordoado e sem reação.

Como ela pôde vender todos os presentes que eu dei a ela?

Será que queria mesmo cortar todos os laços comigo?

“Ela vendeu um par de pulseiras de prata?”

John agarrou o pulso do gerente da loja e perguntou, ansioso: “Essas pulseiras de prata foram feitas por mim mesmo. Nelas, eu gravei as palavras: Juntos até a morte e além, com duas pequenas figuras de mãos dadas. E, por dentro, as iniciais do nome dela. Onde estão essas pulseiras?”

“Sr. John, por favor, se acalme.”

Naquele momento, John parecia uma fera encurralada e desesperada.

Estava tomado por um desespero indescritível. Mas, acostumado ao poder, sua presença era intimidadora demais, exalava uma aura feroz e assassina que fez o gerente estremecer e piscar os olhos de nervoso.

Respirando fundo, ele respondeu, com a voz trêmula: “Nunca vi essas pulseiras. A Sra. Ginger provavelmente as guardou.”

John, como uma fera moribunda que encontra um fio de esperança, voltou a recuperar forças.

Ela não tinha vendido aquelas pulseiras de prata...

Eu sabia o tempo todo. Ela nunca iria me abandonar de verdade.

Aquelas pulseiras de prata eram como nosso anel de noivado.

Três anos atrás, no aniversário dela, eu estava falido e não podia comprar joias caras.

Sem contar a ela, passei um mês inteiro em uma cadeira de rodas, juntando sucata em segredo. No fim, consegui juntar dinheiro, comprei o material e fiz eu mesmo um par de pulseiras de prata.

Naquela noite, quando entreguei as pulseiras a ela, Lily descobriu que eu tinha catado sucata por um mês e chorou de cortar o coração.

Ela me repreendeu, dizendo que se eu ousasse fazer isso de novo pelas minhas costas, nunca mais falaria comigo.

Mas, depois de brigar comigo, se jogou nos meus braços.

Ela disse que amava aquelas pulseiras.

Amava tanto que nunca iria tirá-las do pulso.

Amava tanto que queria usá-las até o túmulo.

Mais tarde, quando fiquei extremamente rico, dei a ela relógios caros, pulseiras de ouro, braceletes de diamante, mas ela ainda usava aquelas pulseiras de prata no pulso.

Ela vendeu as joias e bolsas de valor que dei, só para me irritar.

Queria que eu me rendesse, que a reconquistasse.