Segundo Casamento，CEO só me quer? romance Capítulo 1617

As palavras de Selena fizeram a expressão de Olívia escurecer repentinamente.

A insinuação sutil fez com que ela resistisse inconscientemente em seu coração.

"Está satisfeito agora?" Ela levantou a cabeça para olhar para Ginés, "Não aconteceu nada com ela, você pode ir embora agora?"

Ginés a observou, "Eu te levo para casa."

Olívia fechou os olhos profundamente, "Você tem certeza de que precisa ser tão insistente?"

Ginés a olhou profundamente por um momento e, finalmente, suspirou levemente antes de falar novamente, e para a surpresa dela, cedeu.

"Tudo bem, então se cuide, eu vou indo."

"Leve seus homens com você também!"

Ginés não insistiu, "Certo."

Olívia baixou os olhos, acariciando a palma da mão macia e branca de Selena, com o rosto tenso sem dizer mais uma palavra.

O olhar de Ginés passou rapidamente pelos poucos que estavam no corredor, e quando ele se virou, eles seguiram silenciosamente atrás dele.

Apenas quando a silhueta deles desapareceu ao longe, Selena olhou para Olívia.

"Se ele quer oferecer, um guarda-costas de graça, é melhor ter um do que nenhum."

"Se eu viver ou morrer, não é problema dele."

Selena apertou a mão de Olívia, mostrando desaprovação.

Olívia mordeu o lábio e suspirou.

"Pronto! Ainda pensando nos outros?"

"Não estou com essa disposição."

Apesar dos exames não mostrarem nada grave, a lesão no joelho fez com que José insistisse em reservar um quarto no hospital e contratar o melhor observador.

Sem o patrão por perto, e a patroa se machucando, ele sabia que teria problemas quando ele voltasse.

O quarto do hospital era bom, e Olívia decidiu não voltar, optando por passar a noite lá com Selena.

Um quarto de hospital tranquilo, só com as duas, era perfeito para conversar sobre muitas coisas.

Mas, além de trivialidades, os segredos que mais queriam saber umas das outras, elas não revelaram.

Não era por haver distância entre mãe e filha, mas por um acordo tácito de não tocar na privacidade uma da outra.

Tinham medo de acidentalmente atingir uma ferida do tempo em que estiveram separadas.

"… Petrona vai voltar para casa em alguns dias, a família de Ernan está cobrando, com a gravidez, ela realmente não deveria ficar fora por muito tempo."

Petrona era como uma criança que cresceu visitando a casa de Selena e Olívia, indo e vindo à vontade entre as duas.

Mas, mesmo confortável, já não estava mais sozinha como antes.

Selena franziu levemente a testa, "Quem está apressando ela para voltar?"

"A matriarca da família de Ernan." Olívia disse, "Ela ligou pessoalmente para casa ontem, parecendo muito ansiosa. Parece que ela não sabia que Petrona tinha vindo para Cidade P."

Selena sentiu uma pontada de dor em seu coração, piscou levemente e olhou para o teto do quarto do hospital.

"Petrona está fora há quase um mês. As pessoas da família de Ernan só agora ficaram sabendo…"

Olívia franziu a testa ligeiramente.

"Você está dizendo que a família de Ernan não trata bem ela?"

Selena balançou a cabeça, "A Velha de Ernan gosta muito de Petrona. Mas como ela e Martin vivem fora em sua casa de casados, seria fácil para Petrona esconder isso, basta dar desculpas por telefone à família de Ernan.

Mas Petrona é Petrona, ela saiu por tanto tempo... A Velha de Ernan deve ter descoberto só agora que Petrona está em Cidade P.

Eu estou pensando... Durante este mês que Petrona ficou fora, o que Martin estaria pensando sozinho naquela casa de casados vazia... ou talvez..."

Sua voz foi diminuindo, e a expressão no rosto de Selena tornou-se cada vez mais sombria.

"Ou talvez o quê?"

"Ou talvez... Martin nunca tenha saído daquela casa de casados..."

"…"

"…"

O quarto do hospital mergulhou em um longo silêncio.

Olívia de repente se pegou pensando na Petrona, aquela menina sempre sorridente e cheia de vida, e se perguntou quanto daquela alegria era realmente genuína.

Para uma mulher, além de conquistar a sua independência profissional, o que resta é a esperança de encontrar a verdadeira felicidade no amor.