Segundo Casamento，CEO só me quer? romance Capítulo 962

"Não me falta nada, só uma arma mesmo."

David suspirou. "Selena, isso não é brinquedo, não."

"Eu só quero pra coleção, cê acha que eu vou sair matando por aí?"

"Mas é pra isso que serve." A voz de David estava serena, mas dava arrepios.

Selena assentiu com tranquilidade. "Pra garantir, né."

"Garantir o quê?" David franziu a testa.

Selena deu um gole na água, virou pra David e disse com um sorrisinho:

"Me dá uma arma pra eu ter de reserva. Se você me trair, uso ela em você. Se aparecer uma amante, dou um jeito nela também. Que tal?"

David riu. "Tá tentando me provocar?"

"Um pouquinho."

David pegou a caneca de água quente dela, serviu mais um pouco e deixou de lado, segurando a mão dela que estava fora do cobertor.

"Não confia em mim?"

"Confia em você mesmo? Se confia, não deveria pensar duas vezes antes de me dar a arma."

David segurou a mão de Selena, levou aos lábios e mordeu levemente os dedos dela.

"Espertinha."

Selena sorriu, o rosto ganhando cor. "E aí, vai dar ou não?"

David beijou os dedos dela e depois segurou a mão em sua palma, apertando suavemente.

"Quando voltarmos pra Cidade P, eu te dou."

Selena arqueou as sobrancelhas. "Cidade P? Não vai esquecer, né?"

"Esquecer? Hm... Pensando bem, preciso ver se você manja dos paranaue pra segurar uma arma."

"Hm?"

Selena ficou confusa, mas logo entendeu o que ele queria dizer e mordeu o lábio discretamente.

-

À tarde, a casa ficou cheia, a molecada que gostava de farra ou que saía tarde do trampo chegou, e o jantar não tava longe.

A casa tava um furdunço, mas o velho já não aguentava mais e foi pro quarto.

Selena bateu um papo com David, tomou um caldinho e capotou de novo.

A empregada aproveitou pra avisar. "Seu David, o seu pai quer você no escritório."

David ficou sério, olhou pra Selena dormindo sossegada e mandou na lata.

"Fica de olho."

"Sem problemas, Sr. David."

David saiu sem dizer mais nada e entrou no escritório do velho pelo fundo. Hélio tava lá, jogando no tablet.

O velho tava sério, esperando com a bengala na mão.