Senhora Rebelde e Senhor Submisso romance Capítulo 1026

Ao abrir a porta, Luiza percebeu que a porta do escritório era muito grossa, diferente de antes, e não pôde deixar de perguntar:

— Essa porta parece diferente.

— É à prova de balas. — Miguel respondeu casualmente, entrando na sala e acrescentando. — As janelas da Mansão Jardim também são à prova de balas.

— É para prevenir assassinatos? — Perguntou Luiza.

Miguel respondeu:

— É para evitar que você fuja.

Luiza ficou paralisada por um momento.

Miguel notou a mudança em sua expressão e, percebendo que a piada não caiu bem, falou com seriedade:

— É para prevenir assassinatos.

A vida de alguns anos atrás, ele não queria reviver novamente.

Theo só conseguiu usar Luiza para ter sucesso uma única vez.

Havia um traço de culpa no rosto de Luiza. Ela olhou em volta pelo escritório e perguntou:

— Essas janelas do chão ao teto também são à prova de balas?

— Sim, tiros não passam por elas.

Todos os recursos e materiais da casa foram pensados para serem à prova de balas.

O sistema de segurança também era o mais rigoroso possível. Sem a permissão de Miguel, ninguém conseguiria sair dali. Ao redor da Mansão, havia uma fileira de seguranças, formando uma barreira impenetrável.

— Venha aqui. — Miguel a chamou para perto da mesa.

Luiza se aproximou e o viu tirar um documento de uma gaveta, que ele empurrou em sua direção.

Ela abaixou os olhos e viu que era um acordo de reconciliação matrimonial.

Ficou um pouco surpresa.

— Você concordou?

As condições que ela havia proposto na noite anterior, ele realmente aceitou?

— Sim. — Respondeu ele, mantendo uma distância calculada, observando atentamente suas expressões. — Se você concordar em se casar de novo, posso te dar um pouco de liberdade.

— Posso sair?

— Pode, mas com seguranças te acompanhando. O Theo está de olho, ligando diversas vezes pedindo sua devolução, e eu temo que ele envie alguém para se esconder nas sombras e te sequestrar.

— E meu celular...

De agora em diante, Luiza era sua esposa mais uma vez.

Miguel a puxou para seus braços.

— Agora você é minha esposa.

Depois de anos, o nome dela estava novamente na coluna de cônjuge do Miguel, e a partir de agora, ela não poderia mais escapar.

Luiza encostou no peito dele e acenou levemente com a cabeça.

À tarde, a empregada subiu para devolver o celular de Luiza, junto com o carregador.

Afinal, o celular não havia sido perdido; tinha sido confiscado por Miguel.

Depois de alguns dias sem usá-lo, o celular estava sem bateria.

Luiza colocou o aparelho para carregar.

A empregada disse:

— Senhora, o patrão pediu que a senhora descesse agora.

— Certo. — Luiza respondeu, indo até o armário. Lá dentro, havia apenas um vestido.

Naquele dia, ele só comprou dois conjuntos de roupas para ela, e ela vinha usando as mesmas roupas repetidamente, sem outras opções.