Senhora Rebelde e Senhor Submisso romance Capítulo 1043

— Lulu, quanto tempo sem nos vermos! Você está ficando cada vez mais bonita! — Disse Marina enquanto caminhava com Luiza para o quarto do hospital.

Luiza encontrou o filho de Marina, Leandro, na ala pediátrica.

Leandro tinha pouco mais de 4 anos, era uma criança bonita, de pele clara, com lábios vermelhos e dentes brancos. Ele estava sentado, com o corpo pequeno, segurando um livro de histórias em inglês.

Ao ouvir o som da porta se abrindo, ele olhou para cima, com um olhar incomumente calmo para a sua idade.

Marina disse:

— Leo, essa é sua madrinha, Luiza. Ela veio te visitar.

O olhar de Leandro passou rapidamente por Luiza e voltou para o livro, o que deixou Marina um pouco constrangida. Ela então disse a Luiza:

— O Leo é muito quieto, não fala muito.

Luiza assentiu, se sentando com Marina ao lado da cama de Leandro.

Embora Leandro estivesse doente, seu estado de saúde e sua aparência eram bons. Seus lábios e dentes brancos brilhavam, o que não era típico de uma criança doente.

Mas ele era muito quieto, estranhamente quieto. Desde o momento em que Luiza entrou no quarto, ele quase não havia falado, com seus pensamentos imersos no livro.

Mesmo quando Luiza tentou cumprimentá-lo, ele apenas lançou um olhar frio.

A personalidade dele era completamente oposta à de Felipinho.

Luiza percebeu que havia algo errado.

Quando Marina saiu para buscar água, Luiza a seguiu e comentou:

— O Leo parece muito quieto.

Marina parou por um momento, e seu olhar ficou um pouco triste.

— Nos últimos dois anos, não sei por quê, o Leo começou a falar cada vez menos.

Desde que o problema de Leandro apareceu, Marina reduziu seu ritmo de trabalho para ficar mais tempo com ele.

Ela vendeu a empresa que havia fundado na cidade S, trouxe Leandro de volta ao país, tanto para que Geraldo pudesse doar parte de seu fígado ao filho quanto para que Leandro pudesse voltar para perto de pessoas conhecidas, na esperança de que, em um ambiente familiar, ele pudesse se transformar de volta no menino alegre que costumava ser.

Vendo a culpa no rosto de Marina, Luiza a abraçou.

— Mari, não se culpe. Vamos olhar para frente.

Ela acreditava que nenhuma mãe queria ver seu filho se tornar assim. Marina se esforçou tanto para ganhar dinheiro e dar uma vida melhor ao Leandro, e com certeza não queria que as coisas terminassem dessa maneira.

Por isso, Luiza apenas a consolou:

— Cuide bem do Leo. Ele certamente vai melhorar cada vez mais.

— Sim, na verdade, ele já está muito melhor. — Comparado com o tempo na cidade S, a melhora era enorme, e Marina já estava bastante satisfeita com isso.