Senhora Rebelde e Senhor Submisso romance Capítulo 1126

Esse fedelho, como ele pôde ter contado tudo o que ela disse para ele? Que situação embaraçosa.

Os dois conversaram por alguns minutos antes de desligar o telefone, e Luiza ainda estava sentada em silêncio. Felipinho virou seu pequeno corpo e deitou no colo dela.

Luiza aproveitou a situação e abraçou o corpinho dele.

Felipinho perguntou:

— Mamãe, você vai ficar brava se eu for próximo do papai?

A pergunta de Felipinho foi tão triste que Luiza não teve como não se sentir comovida. Ela sorriu levemente e respondeu:

— Não vou, ele é seu pai. Se você quiser se aproximar dele, pode se aproximar.

Contanto que ele não levasse Felipinho embora, Luiza estava disposta a deixá-los se aproximarem, pois sabia que Felipinho também ansiava pelo amor de um pai.

— Obrigado, mamãe. — Felipinho beijou a mão dela.

Luiza também sorriu e beijou a testa dele.

— Durma bem.

No dia seguinte.

Uma figura alta entrou no quarto de Luiza e se agachou no chão, observando ela em silêncio.

Luiza, sonolenta, abriu os olhos e viu o rosto de Miguel, levando um susto enorme, quase caindo da cama.

Miguel estendeu a mão no momento certo e segurou seu corpo.

O leve aroma de cedro invadiu suas narinas.

Luiza ficou atônita por um momento e, quando percebeu, já estava nos braços dele.

— Como você entrou aqui? — O rosto de Luiza mostrava um leve sinal de nervosismo.

Miguel respondeu calmamente:

— Perguntei ao mordomo onde você estava, ele disse que você estava no quarto do segundo andar.

— Estou perguntando como você entrou no meu quarto? — Ela sempre trancava a porta ao dormir.

— Eu não sei, quando cheguei, a porta do quarto já estava aberta.

Luiza olhou para a porta, que de fato estava aberta, e percebeu que Felipinho não estava no quarto. Provavelmente ele tinha saído correndo e esquecido de fechar a porta para ela.

Luiza acalmou seu coração assustado e saiu dos braços dele, perguntando em um tom neutro:

— O que veio fazer aqui?

— Vim procurar o Felipinho, mas quando cheguei, não o encontrei.

A polícia confirmou que Luiza estava viva.

Alice foi exonerada de todas as acusações e libertada.

No dia em que saiu, teve uma das pernas quebradas e foi carregada para fora.

Isabelly se aproximou dela, vendo seu belo rosto sujo e machucado, e disse com raiva:

— Quem diria que o Miguel seria tão severo com você. A Luiza não morreu, e ele nem sequer mencionou uma palavra.

Dias atrás, Miguel já sabia que Luiza estava viva, mas permaneceu em silêncio, deixando Alice sofrer na prisão.

Alice, deitada na maca, respirando com dificuldade, tinha os olhos cheios de ódio.

— Essa desgraçada ousou me manipular, arruinar meu noivado e ainda me fazer ir para a cadeia. Da próxima vez, eu juro que ela não terá chance de se reerguer.

Ela tremia de raiva.

Isabelly disse:

— Alice, tem algo que preciso te contar.

Alice a olhou.