Senhora Rebelde e Senhor Submisso romance Capítulo 1131

Desde que soube da situação dela de quatro anos atrás por meio de Felipinho, ele não quis mais deixá-los.

Há quatro anos, ela sofreu tanto, até arriscou a vida para dar à luz um filho dele. Como ele poderia simplesmente deixá-los depois disso?

Ele já havia decidido: passaria o resto de sua vida ao lado dela e de seu filho. Quanto a ter um segundo filho, ele não queria mais.

— Você desce. Meu pai provavelmente não quer ver você.

Miguel olhou para ela e respondeu:

— Não necessariamente. Todos esses anos, fui eu que pedi para o especialista Thomas tratá-lo. Talvez ele queira me agradecer.

Luiza revirou os olhos. Que cara de pau. Se não fosse ele que tivesse levado seu pai, como ele precisaria de tratamento?

Mas ela não queria discutir com ele. Ainda precisava ver o pai e depois voltar para encontrar Felipinho, então precisava ser rápida.

Ela ligou o carro e seguiu para o hospital.

No caminho, Miguel permaneceu em silêncio, apenas com o olhar fixo nela, observando ela atentamente.

Luiza dirigia, se sentindo desconfortável. Depois de um tempo, não aguentou mais e disse:

— Pare de ficar me olhando.

— E o que tem de errado em olhar? — Miguel sorriu.

Luiza manteve a expressão séria:

— Não olhe.

— Eu vou olhar. — Ele insistiu de forma provocadora.

Luiza ficou sem palavras e lançou um olhar de reprovação para ele:

— Isso pode incomodar as pessoas, então pare de olhar.

Mas ele continuou olhando.

Mesmo quando chegaram ao hospital e ela entrou na sala de cuidados intensivos, ele ainda ficou do lado de fora, observando ela através do vidro.

Luiza não se importou mais com ele e, carregando os suplementos alimentares, entrou na sala de cuidados intensivos.

Bryan estava deitado na cama, com o corpo esquelético.

Ele estava em coma há anos, sobrevivendo apenas à base de nutrientes líquidos. Estava tão magro que era de se esperar.

Bryan parecia confuso.

Ele estava muito fraco e ainda não conseguia se lembrar claramente dos eventos daquela época.

Luiza já queria contar essa boa notícia ao pai há muito tempo. Então, ela falou:

— Papai, foi o Igor que matou o Zeca, não você.

— O Igor? — Bryan pensou por um momento e lembrou do assistente de Zeca.

Igor, com seu jeito astuto, sempre foi muito competente em suas funções, mas também deixava uma sensação de desconfiança no ar.

Era alguém que aparentava ter uma ambição, que não se contentava em ficar subordinado a outros.

Ele era o assistente de Zeca, eficiente em tudo o que fazia. Mas, por algum motivo, Zeca não confiava plenamente nele. Especialmente depois que chegaram às Américas, Zeca nem sequer permitia que ele participasse das reuniões.

...

Uma certa noite, Zeca o chamou em seu quarto de hotel e entregou a ele um pen drive, dizendo:

— Bryan, se algo acontecer comigo, por favor, guarde este pen drive para mim.