Senhora Rebelde e Senhor Submisso romance Capítulo 1133

Quando acordou, seu rosto estava coberto de sangue. Ele não conseguia se lembrar de nenhum detalhe, apenas a imagem de empurrar Zeca continuava a ecoar em sua mente.

Ele achou que tinha sido ele, sentiu dor, confusão. Quando decidiu se entregar à polícia, seus companheiros disseram que o Zeca tinha caído por estar bêbado.

A polícia americana também disse isso.

Bryan admitiu que estava com medo. Ele ainda tinha uma filha pequena esperando por ele em casa, então aceitou essa versão, acreditando que Zeca tinha caído por conta própria após beber demais.

Quanto àquela imagem de empurrar Zeca, provavelmente era apenas um sonho estranho que ele teve depois de beber muito.

Mas ele jamais imaginou que a verdade seria outra.

Depois de ouvir toda a história, os olhos de Bryan ficaram vermelhos.

Ele se lembrou de Zeca naquela época, machucado e ensanguentado, com alguém segurando firmemente sua mão para forçar suas digitais. Quão desesperado ele deveria estar?

Mais tarde, por causa de outro pendrive confidencial, ele foi traído e morto pelo próprio assistente.

Um homem tão bom e talentoso teve um fim tão trágico.

Bryan não pôde deixar de olhar pela janela para Miguel, e finalmente entendeu por que ele o odiava tanto naquela época.

Ele estava prestes a dizer algo quando a enfermeira abriu a porta do quarto, dizendo que Bryan precisava descansar.

Bryan também se sentia exausto. Queria falar, mas não encontrou forças, então disse:

— Lulu, da próxima vez, o papai vai te contar...

Ele queria falar com ela sobre o Miguel.

Mas ele estava tão fraco, sem energia, que se deitou de volta no travesseiro e fechou os olhos.

— Tudo bem.

A enfermeira precisava dar uma injeção em Bryan, então Luiza, sem querer atrapalhar, soltou sua mão e saiu relutantemente.

Quando saiu do quarto, os olhos de Luiza estavam vermelhos.

Miguel estava do lado de fora, olhando através da janela para Bryan.

A enfermeira estava aplicando a injeção, e ele estava deitado tranquilamente, com uma expressão serena.

Luiza não prestou atenção nele e começou a caminhar para fora.

No corredor, Francisco chegou, acompanhado de seu assistente Lucas.

— Ele veio ver seu pai?

— Pode-se dizer que sim.

— Então, você quer que ele vá ao consultório do médico também?

— Não é necessário. — Luiza recusou e seguiu Francisco até o consultório do médico.

Miguel ficou do lado de fora, sem entrar.

O médico explicou que o pai dela havia despertado e que era necessário ajustar o plano de tratamento.

Primeiro, ele precisava recuperar as forças antes de iniciar o processo de reabilitação, o que levaria de seis meses a um ano.

Luiza assentiu, sem objeções.

O plano foi discutido e o médico pediu que ela assinasse o documento.

Depois de assinar, Luiza e Francisco saíram do consultório, e ela perguntou:

— Eu vi as notícias de Valenciana do Rio, sobre seu pai. Foi você quem pediu para publicarem?