Senhora Rebelde e Senhor Submisso romance Capítulo 1230

Luiza, sem escolha, caminhou até a entrada do elevador e disse:

— Pode ficar por aqui. Eu vou subir sozinha. Volte para casa, eu também já estou indo.

— Vou esperar o elevador chegar. — Ele não tinha intenção de ir embora, seus longos dedos se entrelaçando nos dela.

Assim, os dois ficaram de mãos dadas até o elevador chegar, e as portas se abrirem diante deles.

Luiza olhou para ele e disse:

— O elevador chegou. Eu realmente preciso ir.

— Tudo bem.

Ele soltou a mão dela, mas permaneceu parado do lado de fora, com o olhar cheio de saudade, fixo nela.

O coração de Luiza estava agitado. Mesmo quando as portas do elevador se fecharam completamente, o canto de seus lábios ainda estava levemente curvado em um sorriso.

Ao chegar ao estacionamento, ela abriu a porta do carro e jogou sua bolsa para dentro.

No momento em que ia entrar no veículo, uma sombra repentina surgiu ao seu lado.

Luiza levantou o olhar, alarmada.

Uma toalha foi pressionada contra seu nariz e boca, enquanto alguém a segurava com firmeza.

Ela tentou resistir instintivamente, mas o cheiro forte de um sedativo tomou conta. Em poucos segundos, ela perdeu a consciência e seus olhos se fecharam...

...

Nove horas da noite.

Miguel trabalhava enquanto aguardava uma ligação de Luiza para avisar que estava bem.

Mas, em vez disso, o telefone tocou, e era Melissa quem estava na linha.

— A Luiza ainda não chegou? — Melissa olhou para o pequeno Felipinho ao lado dela. Ele estava cansado e começou a procurar pela mãe. Sem Luiza por perto, o menino não parava de chorar.

Miguel ficou surpreso.

— A Luiza não voltou para casa?

Ele olhou para o relógio. Luiza havia saído há cerca de meia hora, o que significava que já deveria ter chegado à mansão da família Amorim.

Mas Melissa respondeu:

— Ela ainda não voltou, e o celular dela está fora de área. O Felipinho está inconsolável.

O rosto de Miguel ficou sério. Ele pegou o outro telefone e tentou ligar para Luiza.

Sem sucesso.

...

A cabeça estava pesada, e o corpo parecia balançar ligeiramente...

Luiza segurou a cabeça dolorida e abriu os olhos devagar. O que viu foi uma cabine luxuosa de navio...

"Uma cabine? Estou em um barco?"

Ela tentou se sentar. Assim que levantou o braço, ouviu uma voz masculina:

— Você acordou?

Luiza congelou. Não acreditava no que ouvia. Seguiu o som da voz com os olhos e ficou paralisada.

"O homem sentado no sofá ao lado da cama... Não é o Theo? Ele não estava morto?"

A surpresa deixou Luiza sem palavras. Sua primeira reação foi tentar fugir.

Era Giovana. Vestindo uma roupa preta ajustada ao corpo, ela pressionava a arma contra a testa de Luiza e ordenou:

— Volte.

O coração de Luiza batia descontroladamente. Ela sabia que precisava manter a calma. Lentamente, recuou e se sentou novamente na cama.