Senhora Rebelde e Senhor Submisso romance Capítulo 163

Ao chegar nesse ponto, Luiza ficou um pouco desanimada e franziu as belas sobrancelhas, dizendo:

- Já foram todos dados, seria muito constrangedor pedir de volta.

- De qualquer forma, tem que ser recuperado. - O tom de Miguel não deixava margem para discussão, especialmente porque ele detestava vê-los no pescoço dela.

Luiza achava que ele era realmente uma pessoa peculiar.

O que ela dava a ele, ele não fazia questão de usar, mas ficava ainda mais irritado ao ver outros usando.

- Entendido... - Ela se aconchegou nele e concordou.

Finalmente satisfeito, Miguel a beijou na testa, com uma voz muito mais suave.

- Durma.

Luiza o abraçou e lentamente adormeceu.

Quando estava quase amanhecendo, Miguel recebeu uma ligação.

Após ouvir algumas palavras do outro lado, seu rosto se endureceu e ele saiu da cama às pressas.

Luiza pressentiu que algo estava errado e se sentou na cama.

- Tio, o que aconteceu?

- Os resultados dos exames da minha mãe saíram, há um problema, preciso ir lá agora. - Miguel disse apressadamente e foi para o banheiro se lavar.

Luiza sentiu um peso no coração, realmente havia um problema!

Ela rapidamente se levantou e correu para o closet para pegar roupas para Miguel vestir.

Ela escolheu um terno preto e, justamente quando voltou ao quarto, Miguel estava saindo do banheiro.

Eles se olharam e, ao vê-la com as roupas nas mãos, um entendimento tácito e uma sensação especial de calor surgiram entre eles.

- Miguel, deixe eu te ajudar a se vestir. - Luiza se aproximou, ansiosa para ajudá-lo.

Miguel segurou sua mão, dizendo calmamente:

- Com calma, sem pressa.

Ela assentiu e começou a ajudá-lo a vestir a camisa.

Em menos de cinco minutos, ele estava totalmente vestido, e Luiza pegou o relógio de pulso, o colocando na palma da mão dele.

- Miguel, por mais ocupado que esteja, não esqueça de fazer as três refeições.

- Ok. - Miguel a abraçou apertado. - Fique bem em casa me esperando.

Quase no fim, Luiza lançou um olhar para o pescoço de Theo, notando que ele ainda usava aquele amuleto da sorte.

Ela coçou a cabeça, um pouco constrangida.

- Theo, isto é para você.

Ela empurrou o novo amuleto que havia comprado, custando 3500 reais, dez vezes mais valioso do que o amuleto da sorte que ele usava no pescoço.

Theo abriu a caixa do presente, um tanto surpreso.

- Por que está me dando um presente?

- É sobre aquele amuleto da sorte que te dei antes, não vale muito, foi apenas um amuleto que consegui por acaso, eu gostaria de pegá-lo de volta. - Luiza disse, um pouco sem jeito.

Theo pegou o amuleto de bronze do pescoço.

- Este aqui?

Ela assentiu, inventando uma desculpa.

- Porque este amuleto foi algo que pedi, representa meus pensamentos e desejos, os mais velhos da minha família disseram que não deveria dá-lo a outra pessoa, deve ser usado por mim. Me desculpe.

Ela se desculpou repetidamente.

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