Senhora Rebelde e Senhor Submisso romance Capítulo 196

Luiza ficou comovida por muito tempo.

Realmente, não era de admirar que ela fosse apaixonada por ele.

Embora ele sempre se mostrasse frio, com o rosto fechado, afirmando que a odiava, que ela precisava se redimir, nunca a agrediu nem a insultou.

De vez em quando, ainda lhe trazia presentes do exterior.

Ele possuía um caráter íntegro.

Por isso, Luiza sempre aguardava ansiosamente pelo seu retorno.

Mesmo quando ele a repreendia severamente, a expulsando com ferocidade do escritório, isso a deixava feliz por muito tempo.

Ela gostava de provocá-lo, buscando sua presença dizendo "senhor, senhor" como uma borboleta colorida e alegre.

Era uma pena que o homem que ela desejava amar por toda a vida tivesse outra pessoa em seu coração.

Pensando nisso, Luiza sentiu seus olhos se encherem de lágrimas novamente.

Miguel percebeu e a abraçou gentilmente, perguntando com suavidade:

- Por que você está chorando novamente?

- É só que me sinto injustiçada, Miguel, você não pode me deixar, está bem? - Ela o abraçou como uma criança, dependente dele.

Miguel ficou comovido, seu coração aquecido.

- Está bem.

Depois, todos os seguranças os encontraram ali, surpresos ao verem Miguel sentado na árvore, acalmando sua esposa com paciência.

Eles nunca tinham visto o chefe tão paciente com alguém.

Eduardo os viu e fez um sinal para que não se aproximassem, dizendo:

- Não venham. Alguns de vocês arrumem a casa!

Provavelmente esta noite, o Presidente Miguel e sua esposa ficariam no Jardins da Serra.

Miguel ficou com Luiza sentado na árvore, admirando a paisagem, algo que ele nunca tinha percebido antes: que o Jardins da Serra tinha uma vista tão bonita.

O jardim estava repleto de flores coloridas, uma visão deslumbrante de se ver de longe.

Ele aconchegou a cabeça dela em seu ombro.

Luiza deu um pulo, olhando para ele:

- O que você está fazendo?

- Apenas se apoie em mim e veja. - Ele a olhou.

Nesse momento, o humor de Luiza já havia melhorado. Ela lhe perguntou:

- Você também percebeu, não é? O quintal da nossa casa é muito bonito, não é?