Senhora Rebelde e Senhor Submisso romance Capítulo 200

O ambiente se tornou subitamente mortalmente silencioso.

Ele não disse nada, abriu a porta e saiu.

Luiza estava arrumando os travesseiros quando, de repente, o viu sair do banheiro e perguntou:

- Você ainda não tomou banho?

Miguel, com uma expressão vazia, ignorou ela completamente e saiu pisando forte, voltando à sua frieza habitual.

Luiza sentiu um aperto no coração, correu para fora do quarto enquanto Miguel descia as escadas e saía, batendo a porta da frente.

Lá fora, a chuva caía torrencialmente, com trovões e relâmpagos.

Ele simplesmente caminhou para a chuva, sem pronunciar uma palavra.

Luiza chegou à porta, sem entender o motivo de sua partida ou de onde vinha aquele temperamento.

Por que ele sempre fazia isso?

Tudo ia bem e, de repente, ele mudava.

Ela permaneceu na porta, observando sua silhueta se distanciar, enquanto as lágrimas inundavam seus olhos.

Na profundidade da noite, completamente encharcado, ele dirigiu o Rolls-Royce para longe.

Um relâmpago cortou o céu, iluminando tudo em um branco claro, enquanto a tempestade desabava furiosamente...

Luiza, assustada, se encolheu sob a cabeceira da cama.

Na vasta mansão, ela estava sozinha, se sentindo muito assustada.

Tremendo, cobriu os ouvidos, completamente aterrorizada.

Miguel dirigia montanha abaixo, com os limpadores de para-brisa em ação contínua, com uma expressão vazia, lembrando vagamente de como Luiza temia noites de tempestade.

Sempre que chovia muito, ela corria com seu travesseiro para o escritório.

Miguel a interrogava friamente sobre o que ela fazia.

Ela, com um olhar suplicante, dizia:

"- Senhor, tenho medo de trovões, posso dormir no escritório? Não vou ocupar muito espaço, você pode continuar trabalhando, eu durmo no sofá."

"- Não." - Miguel rejeitava ela de maneira fria.

De forma miserável, ela implorava:

"- Por favor, eu não vou incomodar, durmo quietinha e não ronco, só quero ficar aqui." - Em seguida, ela se cobria com um pequeno cobertor, e, não importa o quanto Miguel tentasse expulsá-la, ela se recusava a ir.

- De agora em diante, você vai me obedecer, ficar ao meu lado e expiar seus pecados...

Luiza, ofegante e confusa, perguntou:

- O que... O que você quer dizer?

- Isso é o que sua família me deve. - Miguel estendeu os braços, colocando ela na cama e pressionando ela sem misericórdia.

Luiza ainda estava atordoada quando ele segurou seu queixo e a beijou profundamente.

Ela só tinha que suportar, e num momento de desorientação, olhou para o rosto dele, que estava frio, cercado por emoções que ela não conseguia entender...

Essa expressão, ela raramente a via agora.

No início do casamento, Miguel sempre a olhava assim, como se tivesse um ódio imenso por ela, mas depois de dois anos, talvez porque ela realmente fosse obediente, Miguel raramente a olhava com tanta indiferença.

- Venha, se sente em mim. - Miguel a chamou.

Luiza, confusa, disse:

- Não quero.

- Eu mandei você vir. - Ele a puxou para si, abraçando ela. Luiza tremia, parecendo uma pequena e frágil coelhinha, com os cantos dos olhos vermelhos, mordendo o lábio.

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