Senhora Rebelde e Senhor Submisso romance Capítulo 245

Ela pensou por um momento e perguntou novamente:

- Daqui a um mês, você não vai mais impedir meu pai de sair?

Miguel fez um som de concordância, seus olhos escurecendo.

Luiza só podia concordar.

Agora ela estava em uma situação difícil, precisava resolver a questão com Helena e com Miguel, para que seu pai pudesse sair sem problemas.

Assim, ela concordou:

- Está feito então.

Miguel olhou para ela e disse a mesma coisa:

- Agora me agrade.

Luiza corou intensamente.

- Eu não sei como fazer isso.

- Você não estava muito boa nisso ontem à noite?

Não importava o quanto ele a afastasse, ela sempre queria se aproximar.

- Ontem à noite foi uma exceção. - Luiza estava um pouco envergonhada. - Não consigo mais fazer isso agora.

Depois daquele momento, ela não tinha mais coragem.

- Vamos tentar de novo.

Miguel tirou o casaco dela.

Luiza ficou nervosa, querendo afastar a mão dele, mas ele a ordenou:

- Não recuse.

Ela não ousava se mover, se sentando em seu colo, sem saber o que fazer.

Parecia uma coelhinha assustada.

De repente, Miguel sentiu um impulso de dominação.

Antes, quando se aproximava dela, ela não era tão obediente. Sempre agia como se ele estivesse tentando a matar. Dessa vez, finalmente estava suave.

As mãos grandes de Miguel se infiltraram na barra do seu vestido, apertando com força.

Luiza estava corada, quase incapaz de aguentar, se apoiando no ombro dele e gemendo baixinho.

O olhar de Miguel escureceu e ele mordeu suavemente o lóbulo da orelha dela, seu corpo tenso, respiração irregular:

- Não, este é o seu escritório...

- Quem vai entrar? - Ele sussurrou em seu ouvido, sua voz rouca, tornando tudo mais ambíguo.

No momento em que estavam prestes a se deixar levar pelo desejo, alguém bateu na porta.

Miguel ficou um pouco mais sombrio após o sarcasmo, resmungando friamente:

- A Sra. Luiza parece estar muito desapegada.

Depois da ironia, ele saiu.

A porta foi fechada, Luiza se sentou lá com a cabeça baixa, agora queria sair, mas Clara estava do lado de fora, ela só podia esperar Clara sair antes de poder sair.

- Miguel. - Clara entrou no escritório, segurando um balde de sopa. - Passei pelo Grupo Sunland, vim dar uma olhada em você.

Miguel olhou para o balde de sopa e disse suavemente:

- Obrigado.

- Sobre o que aconteceu ontem, eu quero pedir desculpas, foi tudo por causa da preocupação da Dora, se eu soubesse que era ideia daqueles fãs, eu não teria ido pedir a Sra. Helena.

Clara olhou gentilmente para ele. Os fãs que haviam causado a confusão já se foram, mesmo que isso prejudicasse um pouco sua reputação, não importava, afinal, ela era uma pianista, não uma celebridade, não tinha medo do que as pessoas diziam.

- A pessoa a quem você deveria se desculpar não sou eu.

Miguel se sentou na cadeira de escritório, elegantemente.

Havia duas marcas de mordida claras no decote levemente aberto.

Clara ficou um pouco desconfortável ao ver isso, mas manteve um sorriso no rosto:

- Tudo bem, quando eu encontrar a Luiza, eu vou pedir desculpas a ela.