Senhora Rebelde e Senhor Submisso romance Capítulo 252

Desde que o tio Pietro foi demitido pelo grupo, os bons tempos da família chegaram ao fim.

Liz odiava Luiza profundamente.

Ela, antes considerada filha de um pequeno rico, viu seus pais se tornarem desempregados por causa de Luiza, e ao vê-la, não hesitou em atacá-la diretamente.

- O negócio do seu pai pertence ao Grupo Medeiros, é do meu pai. Sua família, na verdade, nunca teve nada! - Luiza a corrigiu.

Liz não conseguia aceitar.

Se nunca tivessem tido nada, talvez pudesse aceitar, mas ter sido elevada às nuvens para depois cair ao fundo do poço era uma sensação insuportável.

Liz sabia apenas que sua boa vida havia mudado por causa de Luiza, e a odiava profundamente, não pensando duas vezes antes de puxar seu cabelo.

As pessoas no camarote de Miguel ouviram a confusão, e alguém disse:

- Parece que duas mulheres estão brigando no corredor.

Algumas pessoas saíram para assistir à cena.

Eduardo também saiu e, ao ver Luiza, exclamou surpreso, correndo até ela:

- Senhora!

Miguel, com sua audição aguçada, ouviu o chamado de "senhora" e soube imediatamente quem era.

Com uma expressão sombria, saiu rapidamente do camarote.

Do lado de fora, Luiza e Liz brigavam ferozmente, o casaco de Luiza foi rasgado, e seu cabelo ficou tão desordenado quanto um ninho de galinha.

Eduardo segurou os braços de Liz, puxando ela para longe de Luiza.

Luiza respirou fundo e então viu duas pernas com calças perfeitamente passadas paradas calmamente à sua frente.

Ela nem precisava olhar para cima para saber quem era e estendeu a mão para arrumar seu cabelo.

Não queria que ele visse sua situação lamentável, temendo que risse dela.

Miguel não disse nada, apenas ordenou a Eduardo que expulsasse Liz do restaurante, proibindo ela de entrar no Restaurante Amado daí em diante.

Quanto aos dois, permaneceram no corredor.

Luiza, lembrando que Eduardo a ajudou, ajeitou seu casaco e se aproximou dele, dizendo:

- Obrigada, Presidente Miguel.

Miguel, com seus dedos esguios, tirou um cigarro, o colocou entre os lábios e o acendeu, perguntando:

- O que está fazendo aqui?