Senhora Rebelde e Senhor Submisso romance Capítulo 257

Miguel disse:

- Você é tão ingênua. - Depois de falar, pousou sua mão larga sobre a cabeça dela, acariciando ela levemente. - Hora de dormir.

Luiza ficou um pouco perplexa.

- Você veio aqui só para me dizer para dormir?

Miguel assentiu.

- Você vai embora?

- Você queria que eu ficasse? - Miguel a olhou.

O coração de Luiza acelerou, e ela respondeu:

- Claro que não, estou falando sério. Você vai voltar?

- Sim, eu tenho assuntos pendentes.

Subitamente, Luiza sentiu uma emoção indescritível.

Ele tinha vindo até aqui no meio da noite, apenas para ver seu rosto, e agora estava partindo.

Seu coração estava dividido, e subitamente se sentiu abatida.

- Pode ir.

- Tenha um bom descanso. - Miguel se levantou.

Luiza se sentou na cama, em silêncio.

Ele olhou para trás, viu o rosto sombrio dela, parecendo infeliz, e falou com um tom sério:

- Se sentir minha falta, me ligue.

Ela apertou os lábios, sem dizer uma palavra.

Depois que Miguel partiu, ela saiu da cama e foi até a janela do chão ao teto.

Do lado de fora, começou a chover, e a alta silhueta dele correu até o carro sob a chuva, partindo.

Ela permaneceu em silêncio por um longo tempo.

Não conseguia mais dormir, com a imagem dele cuidando dela ocupando sua mente.

De fato, eles não precisavam chegar ao ponto de discutir.

Miguel, apesar de às vezes parecer severo, na maioria das vezes era bom para ela.

...

Na tarde seguinte, ao sair do trabalho.

O mesmo motorista que havia sequestrado Clara.

Ao contrário de antes, seu rosto pálido agora era marcado por uma cicatriz profunda, até o osso, e seus olhos transbordavam ódio.

A distância era tão curta que Luiza não conseguiu desviar, e seu carro foi atingido pelo caminhão de Marcelo, capotando e caindo encosta abaixo.

O corpo de Luiza girou várias vezes no ar junto com o carro, que finalmente parou na beira de um penhasco.

- Lulu, Lulu... - Marina, do outro lado da linha, ouvia sons altos e chamava por ela, ansiosa. - Lulu, você está bem?

Luiza estava deitada dentro do carro, seu belo rosto coberto de sangue. Ela queria falar, mas sua consciência estava turva, e ela não conseguiu...

- Lulu... - Marina continuava chamando. - O que aconteceu? Fale comigo.

O sangue escorria da testa de Luiza, se misturando com a água da chuva e pingando em seus olhos...

Ela tentou mover os dedos para responder a Marina, mas sua visão foi escurecendo cada vez mais, e ela não conseguiu falar, afundando em uma profunda escuridão...

- Lulu, Lulu...

Marina chamou por um bom tempo sem obter resposta.

Então, ela ligou rapidamente para o namorado, Gael, com a voz embargada de choro:

- Gael, algo pode ter acontecido com a Lulu. Por favor, ajude ela...