Senhora Rebelde e Senhor Submisso romance Capítulo 263

- Deve ter sido capturado, certo? - Luiza olhou para Miguel. - Você levou Marcelo para a delegacia?

Miguel respondeu friamente:

- Levei.

Luiza acenou com a cabeça.

- Entendi.

Miguel olhou para Theo, sem expressar muita emoção.

- Não converse por muito tempo, ela acabou de acordar e precisa descansar mais.

Theo, percebendo a situação, se levantou para se despedir.

Miguel o acompanhou até a porta do quarto do hospital e, assim que a porta se fechou, olhou para Theo friamente.

- Qual é a sua verdadeira intenção com ela?

- O que eu poderia querer? - Theo sorriu.

Miguel falou severamente:

- Isso é o que eu gostaria de saber. Ora você ajuda em causas, ora salva a donzela em perigo. O que você realmente quer?

Theo olhou para ele sombriamente, com a voz fria.

- Eu... Claro, a vejo como uma irmã.

- Irmã? - Miguel expressou incredulidade, elevando as sobrancelhas, seu olhar repleto de ironia.

Theo afirmou:

- Sim, sinto uma conexão imediata com Luiza, vejo ela como minha irmã.

- Você está planejando algo ruim para ela, não está?

- Se o Presidente Miguel prefere pensar assim, tudo bem. Você pode machucá-la, intimidá-la, e eu posso ser bom para ela, cuidar dela, ajudá-la. Não vamos interferir um no outro.

Miguel soltou uma risada fria.

- Você sabe se expressar bem, pena que ela não aprecia esse seu tipo.

- É mesmo? Então, de qual tipo ela gosta? - Theo sorriu. - Do seu tipo? Frio e distante, o que há para gostar?

Miguel se manteve sério.

- Presidente Pires, você logo terá uma noiva. Pare de desejar a mulher alheia, caso contrário, não acabará bem para você. - Dito isso, Miguel voltou para o quarto do hospital.

A porta se fechou na frente de Theo.

Theo exibiu um sorriso sarcástico.

Pensava ele que casar Bruna com ele o deteria?

Como ele poderia se casar com alguém tão insignificante?

Conforme suspeitava, Miguel disse:

- Vou ajudar você a tomar banho.

- De jeito nenhum. - Luiza recusou.

- Não há parte do seu corpo que eu não tenha visto. - Miguel a observou.

O rosto de Luiza subitamente ficou vermelho.

- Mesmo assim, não quero.

- E se você desmaiar por falta de oxigênio no banheiro e isso agravar sua condição? - Sem mais discussões, ele a levou no colo para dentro.

Luiza resistiu, chutando.

- Eu já disse que não quero.

Miguel ignorou sua recusa e começou a desabotoar o uniforme do hospital.

A pele branca como a neve foi exposta.

Luiza corou de vergonha.

- Como você pode ser tão autoritário? Eu disse que não queria que você fizesse isso.

- Eu só vou ajudar você a tomar banho.