Senhora Rebelde e Senhor Submisso romance Capítulo 296

Ele disse e fez acontecer, pedindo a Eduardo para contatar os trabalhadores locais e providenciar uma bomba de água elétrica e um purificador de água.

Sarah se sentiu envergonhada.

- Senhor, como posso aceitar isso?

Miguel respondeu:

- A água do poço contém muitas impurezas. Beber água sem filtrar não é uma opção.

Sarah achou que o senhor estava sendo muito gentil e serviu um copo de água morna para ele.

- Senhor, não temos café em casa, espero que não se importe.

- Não tem problema, água está bom.

Miguel deu um gole na água morna e casualmente perguntou a ela:

- Sarah, o que você acha do meu sogro?

Sogro?

Sr. Bryan?

- Sr. Bryan é uma pessoa muito boa. Seja com os empregados ou com a família, ele é sempre gentil e cortês, nunca perde a compostura. - Sarah disse honestamente.

Aos olhos de Sarah, Bryan era um homem muito honesto.

O rosto de Miguel ficou sério.

Mas dois anos atrás, quando ele disse ao Bryan que sabia que ele havia traído seu pai, Bryan apenas ficou pálido, sem explicar nada.

Na época, parecia que ele havia aceitado tacitamente a traição de Zeca.

Os outros sete também admitiram ter traído Zeca e consideraram isso como um erro deles.

Zeca pulou do prédio no segundo dia após o incidente, e os sete pareciam ter chegado a um consenso de que foi por causa desse assunto que ele se suicidou, então todos se sentiram muito culpados.

Até hoje, não havia uma resposta definitiva sobre como Zeca caiu do prédio.

Talvez ele devesse perguntar ao Bryan.

Luiza acordou às cinco da manhã. Quando ela desceu as escadas, já era quase noite, e o céu estava tingido de vermelho pelo pôr do sol.

Ela se vestiu e desceu as escadas, ouvindo Miguel conversando com Sarah no quintal sobre o assunto do pai.

Luiza ficou atrás da porta, ouvindo silenciosamente a conversa deles.

Levaria cinco horas de carro de Vila das Nuvens até Valenciana do Rio. Ela olhou para o relógio e disse:

- Já são mais de cinco horas. Se jantarmos às seis e meia, chegaremos a Valenciana do Rio por volta das dez.

- Então você quer que eu vá embora e me case com ela? - Miguel ficou sério.

Luiza se assustou e sacudiu a cabeça.

- Claro que não, eu só acho que isso precisa ser resolvido o mais rápido possível.

- Você não quer que eu me case com ela?

Miguel tocou o rosto dela com a mão.

- Claro que não. - Luiza respondeu imediatamente, encontrando seu olhar profundo com um pouco de timidez.

Miguel sorriu.

- Está com ciúmes?

- Estou. E daí? - Agora, ela não queria mais esconder seus sentimentos. Ela deu um passo à frente e o abraçou pela cintura. - Miguel, se você realmente quiser ficar comigo, resolva logo a situação com a Clara, senão eu vou embora.