Senhora Rebelde e Senhor Submisso romance Capítulo 312

Miguel segurou o queixo dela, olhando nos olhos.

- Agora tudo está resolvido, você entendeu?

Seus olhos profundos a encaravam.

Luiza se sentiu um pouco desconfortável, assentindo com a cabeça.

- Entendi…

Então, quer dizer que Miguel não se casou com a Clara, eles também não se divorciaram, e sua mãe não vai mais se opor a eles?

Por um momento, Luiza sentiu seu coração palpitar, levantou os olhos, Miguel a observava, com emoção profunda em seu olhar.

Os sentimentos que ela tinha reprimido irromperam de repente, e ela o abraçou pelo pescoço, o beijando.

Miguel imediatamente respondeu ao seu beijo.

O celular na bolsa tocou de repente.

Luiza voltou a si, percebendo que estavam em uma rua movimentada, e disse com o rosto corado:

- Estamos na rua, e meu telefone tocou.

Miguel a soltou, e ela pegou o celular.

Era uma ligação de Hélio, dizendo que o negócio estava bom e pedindo para ela voltar e ajudar.

Luiza olhou para o relógio, eram 8 da noite, de fato a hora em que o mercado noturno ficava mais movimentado.

Ela olhou para Miguel e disse:

- Hélio disse que o negócio está bom, preciso voltar e ajudar.

- Eu vou com você. - Ele segurou a mão dela.

Luiza sorriu levemente, respondendo:

- Tá bom.

Eles voltaram, e o estande de Hélio estava cercado de pessoas.

Luiza correu para ajudar.

A chegada dela e de Miguel chamou a atenção de muitas pessoas, ambos eram de uma beleza estonteante.

Mas o rosto de Miguel era tão frio que assustava algumas das jovens, que não ousavam levantar os olhos.

Depois, Luiza decidiu que não podia deixá-lo ali, insistindo:

- Miguel, vá esperar no carro, seu rosto é muito assustador, está espantando as meninas, elas nem ousam chegar perto para comprar.

Miguel lançou um olhar frio às garotas em frente ao estande, todas assustadas, sem coragem de escolher flores ou comprar chocolate.

- Vamos vender as flores no outro dia.

Amanhã seria Natal, e também um domingo, provavelmente haveria quem quisesse comprar flores.

- Certo. - Enquanto Hélio arrumava as coisas, ele entregou um chocolate a Luiza. - Mana, dê este para o cunhado. São os que sobraram, nós podemos comer.

Luiza sentiu um pulso de consciência, certo, hoje era véspera de Natal, e ela não tinha preparado nada para Miguel.

Ela pegou o chocolate casualmente, sorrindo.

- Certo, obrigada, Hélio. Amanhã eu venho te ajudar a vender flores novamente.

Afinal, amanhã era domingo, ela poderia acompanhar Hélio mais uma vez.

- Certo. - Os dois arrumaram tudo, conversando e rindo, e foram em direção ao carro de Miguel.

Miguel estava dormindo no carro.

Luiza se sentou atrás, e Hélio no banco do passageiro.

Assim que entrou no carro, Luiza viu Miguel dormindo profundamente, respirando uniformemente.

Emerson disse a ela:

- Senhora, o senhor veio assim que resolveu tudo, já faz dois dias e duas noites que ele mal dormiu.