Senhora Rebelde e Senhor Submisso romance Capítulo 321

O corpo de Luiza amoleceu instantaneamente, e ela murmurou, um tanto manhosa.

- Miguel, suas mãos estão tão quentes...

- Há lugares ainda mais quentes.

O coração de Luiza pulou, ele pegou sua mãozinha, colocando ela em seu ombro.

No momento de ternura, ele pressionou seus lábios contra os dela, murmurando roucamente.

- Se lembre, você é minha mulher...

Luiza corou até as orelhas, levantou os olhos e encontrou o olhar ardente e perigoso dele.

Um frêmito percorreu o coração de Luiza, guiada por ele, ela se perdeu gradualmente no turbilhão de emoções...

...

No dia seguinte.

O sol brilhava pela janela, a cama estava em desordem.

Luiza estava aninhada nos braços de Miguel, coberta apenas parcialmente por um cobertor, sua pele exposta estava marcada por tons de vermelho e púrpura, suas curvas, encantadoras e sedutoras.

Miguel acordou primeiro, seu olhar caiu sobre o rosto jovem e belo dela e seus lábios convidativos.

Ele sorriu e acariciou sua bochecha.

Luiza não reagiu, provavelmente exausta pela noite intensa, tendo adormecido só depois das três da manhã.

Ele não a acordou, retirando delicadamente sua mão de sob o pescoço dela e se levantou

cuidadosamente da cama.

Mais tarde, ao trocar de roupa, acabou acordando ela.

- Você acordou tão cedo? - Luiza abriu os olhos sonolentos, se virou, sentindo claramente a dor no corpo.

- Já são mais de nove. - Miguel, vendo que ela havia acordado, se aproximou e beijou seus lábios.

Até ele, que nunca se atrasava, estava atrasado hoje.

Luiza sorriu.

- Você vai para a empresa?

- Sim. - Ele respondeu. - Durma mais um pouco. À tarde, depois de resolver as coisas do seu pai, eu te ligo.

- Tudo bem. - Luiza sorriu e voltou a dormir.

Quando acordou novamente, Miguel já não estava em casa.

Luiza olhou o relógio, já passava das dez, ela estava começando a sentir fome e se sentou.

Havia algumas chamadas perdidas no celular, números desconhecidos, então ela não retornou.

- Você não precisa se desculpar comigo, e eu não vou aceitar.

- Você vai simplesmente assistir o Miguel agir assim comigo?

- Primeiro, a sua situação hoje não tem nada a ver comigo, eu não disse nada sobre você para ele; segundo, eu não quero te ver, é simples assim.

- Eu te imploro. - Clara tocou sua barriga do outro lado da linha.

Ela começou a sentir dores na barriga hoje.

Não podia mais adiar, se não resolvesse, poderia acabar perdendo o bebê.

Melhor jogar a culpa em outra pessoa do que não conseguir se salvar.

- Eu já disse, não preciso das suas desculpas e não quero te ver...

- Você não quer saber por que o Miguel se importa tanto com o meu filho? - Clara perguntou.

Luiza ficou em silêncio.

Clara sorriu friamente, sabia que Luiza, a tola, certamente estaria curiosa.

Ela sorriu e disse:

- Se você quer saber, então venha me encontrar.