Senhora Rebelde e Senhor Submisso romance Capítulo 331

Luiza estava em um canto, sem dizer uma palavra.

A enfermeira ainda não tinha saído, e Luiza não sabia o que dizer.

Todos seguiram Clara para o quarto do hospital.

Helena também entrou.

Clara, lá dentro, chorava histericamente.

- Meu filho, eu cuidei dele tão bem, como ele pôde ter desaparecido de repente? Tia, por que você não me segurou naquele momento? Se você tivesse me segurado, talvez meu filho estaria bem...

Helena tinha uma expressão grave.

Foi nesse momento que a enfermeira voltou e contou ao mordomo o que aconteceu na sala de cirurgia.

O mordomo, após ouvir, acenou com a cabeça, se aproximou de Helena e sussurrou.

- A enfermeira foi à sala de parto e disse que o bebê já estava sem vida quando nasceu, todo roxo e sem respirar.

A expressão de Helena esfriou.

Clara ainda chorava.

- Tia, como meu filho pode estar morto?

Helena olhou para ela, a culpa anterior desaparecida, com uma expressão indiferente, e perguntou ao Dr. Raul.

- Dr. Raul, é possível trazer o bebê para eu ver?

Dr. Raul, com uma expressão culpada, disse.

- O bebê já foi encaminhado.

- Já foi encaminhado tão rápido? - Helena ficou com uma expressão ainda mais fria.

Dr. Raul, assustado, mal conseguia falar direito.

- Sim... Sim, essas são as regras do hospital.

- Ah é? Essas são as regras do hospital? Meu sobrinho Yago é o diretor deste hospital, talvez eu devesse ligar para ele e perguntar se essas realmente são as regras? - Ela disse, já pegando o telefone.

Ele se aproximou de Luiza e segurou sua mão, o gesto de proteção era evidente.

Luiza sentiu um calor no coração e lançou um olhar discreto para Helena.

Helena viu, mas não disse nada.

Clara, por outro lado, estava claramente insatisfeita ao ver as mãos dos dois entrelaçadas, e disse com os olhos vermelhos:

- Miguel, o que você está fazendo? Você ouviu o que eu disse? Meu bebê se foi...

Miguel olhou para ela e resmungou friamente:

- Parece que você nunca muda, só sabe fazer mal aos outros e mentir.

Clara ficou atônita.

- Miguel, o que você está dizendo? Meu bebê se foi, eu sou a pessoa que está sofrendo. Você não deveria me defender? Você não se importava com este bebê?

- Muito antes, há meio mês, seu bebê já tinha morrido no útero.