Senhora Rebelde e Senhor Submisso romance Capítulo 34

Luiza franziu a testa:

- Já cresci, não gosto mais de rosa.

- Com 22 anos, ainda é uma criança, não cresceu.

Luiza pensou que ele estava se referindo àquela parte, e seu rosto corou.

- Por que seu rosto está vermelho? - Miguel notou a mudança e, ao perceber que ela havia entendido mal, seu olhar se intensificou. - No que você está pensando?

Luiza fechou a cara.

- Não é nada.

- Claro que é, seu rosto está vermelho. - Ele sorriu, observando ela de cima a baixo. - Será que não te satisfiz esta manhã e você ficou um pouco chateada?

Luiza, inexplicavelmente, se lembrou da cena da manhã.

Se não fosse a chegada de Clara, imaginou que estaria prestes a ser forçada a ter relações sexuais. Seu rosto esquentou e ela o empurrou:

- De jeito nenhum!

- Se pensou, pensou. Homens e mulheres têm suas necessidades, não há nada para esconder. - Miguel não se irritou, entregando a ela o vestido de tule. - Experimente.

A expressão de Luiza estava rígida, mas ela não quis prolongar a conversa e entrou no provador segurando seu vestido.

Minutos depois, ela saiu do provador com o vestido.

Miguel, sentado com elegância no sofá, viu primeiro um par de pernas longas e esguias.

Seus pés estavam calçados com sapatos de salto alto enfeitados com tiras e pedras brilhantes.

Olhando para cima, viu o vestido rosa-claro abraçando suas curvas perfeitas, cabelos escuros e rosto encantador, ela era a personificação da sedução.

Miguel observou ela por vários segundos antes de desviar o olhar, se virando para o vendedor e dizendo:

- Embrulhe o vestido.

- Certo. - O vendedor, lisonjeado, elogiou. - A senhora é muito bonita, esse vestido parece ter sido feito por uma fada!

Luiza achou exagerado, se virando para o espelho atrás dela.

A mulher no espelho era magra, mas com um corpo perfeito, com curvas nos lugares certos, em resumo, um corpo ideal.

De fato, o vestido era muito bonito.

Vendo algo tão belo, Luiza não pôde evitar sorrir e, então, no espelho, encontrou os olhos de Miguel.

Seu olhar pousou no pulso vazio dela.

- Cadê a pulseira que você usava? - Perguntou casualmente.