Senhora Rebelde e Senhor Submisso romance Capítulo 354

Luiza estava confusa e atordoada, sentada à beira do lago até a noite, só então começou a caminhar de volta.

Em sua mente, se repetia incessantemente a cena de um ano atrás, quando Miguel trouxe leite para ela. Assim que se virou, o rosto de Miguel escureceu, e Luiza desmaiou. Miguel, com um rosto frio, instruiu os profissionais de saúde:

“- Tirem o sangue dela.”

Quanto mais ela pensava, mais angustiada se sentia, uma dor incontrolável tomava conta dela, ela odiava Miguel...

- Luiza? - Uma voz familiar veio da rua.

Luiza virou a cabeça e viu o rosto de Theo saindo pela janela do carro, bonito e preocupado.

Luiza olhou para ele, seus olhos estavam úmidos.

Ela parecia prestes a chorar.

Theo desceu do carro, viu as marcas vermelhas na pele de Luiza, como picadas de mosquito, e os pulsos com algumas marcas de sangue por causa da pulseira de diamantes rosa que ela usava.

- O que aconteceu com você? - Theo perguntou.

Luiza abriu a boca para falar, mas uma sensação azeda a impediu de falar, sua garganta estava tão azeda que ela não conseguia articular as palavras.

Naquele momento, ela estava tão fraca como um fantasma.

Theo não perguntou mais nada, percebendo que Luiza estava preocupada, com medo de que ela começasse a chorar ali mesmo.

Ele a levou para dentro de uma farmácia.

Quando ela recuperou os sentidos, Theo já tinha comprado remédios e começou a aplicar nas picadas de mosquito em suas mãos e pés.

Luiza olhou perplexa para ele.

Theo terminou de aplicar os remédios, tirou cuidadosamente a pulseira de diamantes do seu pulso e aplicou pomada nas marcas de sangue, as enrolando.

Luiza gemeu de dor e finalmente reagiu.

Theo se assustou e perguntou suavemente:

- Eu te machuquei?

Ela balançou a cabeça.

Theo terminou de aplicar os remédios e disse gentilmente:

- Luiza, suas mãos estão enfaixadas, eu te levo para casa, está bem?

Ao ouvir "casa", Luiza imediatamente reagiu, sacudindo a cabeça:

- Eu não quero voltar.

Ela não queria voltar para Quinta do Lago.

Ela se levantou para correr para fora, mas seus passos estavam instáveis e ela quase caiu.

Theo a segurou e disse suavemente:

- Tudo bem, não vamos voltar. Pare de correr, eu estou com você.

- Não beba coisas geladas, você ficou muito tempo à beira do lago à tarde, beber algo gelado agora pode te fazer mal.

Ele se virou para o garçom e disse:

- Por favor, traga um copo de suco de milho com um pouco mais de leite quente.

- Claro! - O garçom respondeu.

Theo disse a Luiza:

- Me lembro de que você gosta de leite, não é?

- Sim.

O coração de Luiza se aqueceu lentamente. Sr. Theo era uma pessoa muito atenciosa.

Logo, o suco de milho chegou, Luiza deu um gole, era delicioso, a comida gradualmente dissipou a amargura em seu coração...

- Gostou? - Theo perguntou.

Luiza assentiu:

- Gostei.

- Da última vez que experimentei isso neste restaurante, pensei que você ia gostar, temos que vir aqui experimentar quando tivermos a chance.

Theo olhou para ela sob a luz, com olhos gentis.