Senhora Rebelde e Senhor Submisso romance Capítulo 356

Luiza deu uma pausa, seus olhos estavam vermelhos.

Ele sabia exatamente pelo que ela estava zangada, mas ele não mencionou nada, só a acusou injustamente.

Cinco dias.

Cinco dias sem falar.

Quando ele voltou, sem pedir desculpas nem explicar, só a culpou.

O coração de Luiza estava gelado até o extremo, ela ficou teimosa e gritou para ele:

- Eu não te chamei para me buscar, você não precisava vir, eu nem mesmo queria te ver!

O rosto de Miguel ficou sombrio.

- Eu que estou sendo idiota?

- Exatamente! Você está sendo idiota. Quem mandou você vir? Saia logo daqui!

Depois de o xingar, ela se virou e foi embora.

O rosto de Miguel ficou frio até o limite.

Eduardo estava parado ao lado, sem dizer uma palavra, quem já viu o Sr. Miguel sendo mandado embora assim? Mesmo o todo-poderoso Sr. Souza da família Souza nunca disse coisas tão pesadas para o Sr. Miguel.

O temperamento da Sra. Luiza... Quando ela ficava assim, era como se dez bois não conseguissem a controlar.

Luiza estava com os olhos vermelhos de raiva, ela apertou os lábios e foi embora rapidamente, mas não conseguiu andar muito antes de ser alcançada por Miguel, que segurou sua mão.

Antes que ela pudesse reagir, ele a pegou pelos ombros e a colocou nos ombros.

- Venha comigo.

- Eu não vou voltar! - Luiza chutava e batia nele com raiva, martelando seu peito duro. - Miguel, me solte, volte sozinho, vá cuidar da sua Nanda, não venha me procurar!

- Cale a boca!

Ao ouvir o nome Nanda, a voz de Miguel ficou mais fria, e ele deu um tapa forte na sua bunda.

Se ela não se comportasse, seria tratada assim.

Miguel a estava tratando como uma criança, se ela não obedecesse, seria punida.

Ele a empurrou para dentro do carro e colocou o cinto de segurança nela.

Luiza se recusava a voltar, chutava e se debatia.

- Me solte, você me ouviu? Eu disse que não vou voltar!

- Se continuar gritando, vou te amarrar. - Miguel olhou friamente para ela.

Luiza disse com raiva:

A mão de Miguel caiu no ar, e sua expressão era sombria.

Quando entraram pela porta, Luiza jogou a bolsa no sofá, como se estivesse pronta para uma conversa séria.

- Me conte, quem é essa Nanda?

Miguel veio até ela com passos firmes e contidos, franzindo o cenho ao ouvir sua pergunta, ele respondeu friamente:

- Você não precisa saber sobre ela, ela não vai te afetar.

De novo!

Quando ela perguntou quem era a Clara, ele também não quis dizer, só queria que ela se acalmasse dizendo que não a afetaria.

Mas ela não era uma mulher que podia ser facilmente enganada.

Ela riu friamente e disse diretamente:

- Como não vai afetar? Ela tem anemia aplástica, precisa de transfusões de sangue por um longo período. Mais de um ano atrás, você descobriu meu tipo sanguíneo e, de repente, começou a ser muito gentil comigo, porque descobriu que tenho um tipo sanguíneo raro, não é?

Miguel apertou os lábios e ficou em silêncio.

Vendo sua expressão, Luiza teve certeza do que ela suspeitava e continuou:

- Então meu pressentimento estava certo, você realmente tirou meu sangue secretamente, por isso que, naquela época, eu sempre me sentia fraca, acordava com marcas de agulhas no braço, você me tratou como um doadora de sangue para a Nanda, certo?