Senhora Rebelde e Senhor Submisso romance Capítulo 374

Miguel desceu as escadas, com o cenho franzido, e não viu ninguém lá embaixo.

Ele ouviu os sons da sala de jantar e foi até lá com uma expressão fria.

- Você não disse que não voltaria?

Luiza estava preparando a sopa quando ouviu suas palavras e se assustou, levantando os olhos.

- Por que você não faz nenhum barulho quando anda?

- Eu sempre ando assim. - Miguel parecia irritado.

Luiza suspirou e serviu a sopa com queijo ralado na frente dele.

- Lembro que você gosta muito da sopa deles, acabei de comprar para você.

Miguel olhou para a tigela de sopa, o vapor quente emanava da sopa tarde da noite, parecia muito delicioso.

A expressão de Miguel melhorou muito, ele se aproximou e a abraçou pela cintura delicada. Na luz suave, seus olhos profundos olharam para ela.

Luiza ficou surpresa.

- O que foi?

- Achei que você não ia voltar.

Seu braço forte a puxou, a abraçando firmemente, seus olhos eram tão profundos quanto o mar.

Luiza ainda não tinha reagido quando ele a beijou, o calor de seus lábios se entrelaçou intensamente entre eles. Luiza estava um pouco sem fôlego e abriu os olhos para olhar para ele.

Nas pupilas de Miguel, havia duas pequenas sombras dela.

Ela ficou atordoada.

Miguel mordeu seus lábios vermelhos.

- Feche os olhos.

Luiza fechou os olhos.

Miguel a beijou apaixonadamente, seus lábios eram como chamas ardentes, derretendo cada centímetro de sua pele.

No meio do turbilhão de emoções, seu estômago emitiu um som de fome.

Luiza ficou envergonhada e voltou a si.

Miguel também ficou um pouco mais lúcido.

- Você ainda não jantou?

- Não, estava muito ocupada e esqueci.

Ela gentilmente afastou o peito de Miguel, com medo de que a situação ficasse ainda mais complicada.

Miguel não disse nada, a soltou, seu sangue fervendo começou a se acalmar lentamente.

Ela ficou atônita.

- Eu adormeci na banheira?

- Sim, eu acabei de te chamar e você não respondeu.

Ele acabou de chamar ela lá fora e, sem respostas, entrou.

Ele ficou fascinado com a cena dela deitada na água, com a pele branca como leite.

- Eu vou te levar daqui.

Seu braço a envolveu, e sua cabeça foi forçada a se apoiar em seu peito.

Luiza podia ouvir claramente os batimentos cardíacos dele e disse um pouco desajeitada:

- Não precisa, eu posso ir sozinha.

Mas algo mais constrangedor aconteceu, ela escorregou e o puxou para a banheira também.

Água espirrou por toda parte e ela temia que Miguel ficasse com raiva, olhando para ele.

Miguel não ficou com raiva, ao contrário, ele sorriu, parecia agradável, e sua voz era preguiçosa e sexy.

- Você molhou minha roupa também.

- Desculpe. - Ela se desculpou, envergonhada.