Senhora Rebelde e Senhor Submisso romance Capítulo 396

Quando ela abriu os olhos novamente, já era noite.

Estava com muita fome.

Luiza abriu os olhos instintivamente e então foi abraçada; o peito musculoso do homem se pressionava contra ela, sua voz carregando um tom alegre e sorridente.

- Acordou, Sra. Souza?

Luiza, ainda grogue, se virou para vê-lo, um pouco surpresa.

- Você não foi para a empresa à tarde?

Sua voz carregava uma preguiça morna e suave.

- Fui seduzido por você; agora não consigo mais sair da cama. - Miguel sorriu, se aproximou e beijou sua bochecha, alva como a neve; seus braços a envolviam pela cintura, em uma pose que demonstrava um forte desejo de posse.

Luiza não resistiu, se deixou beijar por um momento e murmurou:

- Estou com fome, quero comer.

- Certo. - Ele riu, apertou sua bochecha e ajudou ela a se sentar.

Ao se sentar, percebeu que seu corpo estava dolorido e mole; ela se recostou no travesseiro e disse:

- Não tenho forças, Miguel, você precisa me carregar.

Ela se aninhou preguiçosamente.

Miguel, que estava se vestindo, ao ouvir isso, arqueou uma sobrancelha, se aproximou e a pegou no colo, em estilo princesa.

Luiza, com os olhos semicerrados, parecia ainda estar sonolenta, sendo preguiçosamente carregada por ele escada abaixo.

Ao chegarem à sala de jantar, viram Nanda ajudando Lívia a fazer o jantar; as duas conversavam e riam, em um ambiente harmonioso.

- A cunhada também costuma ajudar você na cozinha? - Nanda perguntou à Lívia.

Ela era sempre gentil e amável com todos, uma verdadeira moça comportada.

Lívia respondeu com um sorriso:

- Sim, a esposa gosta muito de cozinhar para o marido.

Nanda disse:

- Então, preciso aprender mais com minha cunhada.

Ao ouvir isso, o rosto de Luiza esfriou, e ela olhou para Miguel:

- Por que ela está aqui em casa de novo?

- Ela mora ao lado; quando ela vem, não posso simplesmente dizer não, certo? - Miguel a olhava.

- Ela realmente precisa morar naquela mansão?

Luiza sorriu docemente:

- Obrigada, Miguel.

Miguel sorriu gentilmente e serviu uma tigela de sopa para ela.

Durante todo o processo, Miguel cuidou dela com atenção, enquanto Nanda ficava visivelmente mais silenciosa.

Luiza sentiu que o efeito foi notável; realmente, ela começou a se sentir desconfortável.

Por causa do amor, vinha o ciúme; nenhuma mulher podia assistir seu amado homem cuidando e mimando outra mulher.

Luiza sorriu triunfante e, de propósito, falou na mesa de jantar:

- Miguel, aquele vestido de noiva e o traje já estão prontos, quando você tiver tempo, venha ao estúdio para experimentá-los.

- Já estão prontos? - Miguel perguntou.

- Sim, a Mari está bastante satisfeita, e eu também estou. - Luiza sorriu.

Miguel viu ela feliz e se alegrou também.

Mas Nanda ao lado não estava tão feliz, franzindo a testa, olhou para Miguel:

- Irmão, que vestido de noiva e traje? Vocês vão tirar fotos de casamento?