Senhora Rebelde e Senhor Submisso romance Capítulo 405

Hoje, se ela fizesse essa ligação, ela não mereceria ser a amiga da Mari.

Mas ela não ligou para Marina. No entanto, Marina a contatou por iniciativa própria, ela a encorajou, então, agora que algo aconteceu, era natural que ela perguntasse sobre a situação.

- Lulu, como está aquela mulher? - Assim que saiu do trabalho, Marina ligou para Luiza.

Luiza estava parada na frente do hospital, com os lábios cerrados, sem dizer uma palavra.

- É grave? - Marina estava um pouco arrependida. - Se eu soubesse que ela era tão frágil, eu não teria mexido com ela.

Luiza não sabia o que dizer.

Marina continuou:

- Em qual hospital vocês estão? O Miguel foi? Ele disse alguma coisa? Precisa que eu peça desculpas para Nanda e cubra as despesas médicas?

- Mar... - Luiza não podia evitar de interromper ela.

Marina respirou fundo e disse:

- Não tem problema, fui eu que fiz isso, então sou responsável. Vou ao hospital ver ela e conversar com ela. Preciso saber o que eles querem, e se é algo que posso pagar ou fazer, não vou fugir da responsabilidade. Se for preciso, até mesmo ir para a prisão...

- Mari. - Luiza a interrompeu. - Somos amigas, né?

- Claro que somos amigas.

- Então, não venha agora. Volte para casa e descanse. Eu vou lidar com isso. Não se preocupe demais. - Luiza a aconselhou.

Marina, talvez porque não estava em seu melhor momento emocional, não disse muito mais. Apenas agradeceu:

- Certo, obrigada.

Após desligar a ligação, Luiza sentiu um grande amargor no coração.

Perto das nove horas, Miguel finalmente voltou para casa.

Luiza estava usando um robe novo, sentada no sofá, quase adormecendo. Quando ouviu a porta se abrir, ela se endireitou de repente e olhou na direção dele.

Miguel entrou pela porta da frente e, à primeira vista, viu Luiza, mas não disse nada. Simplesmente subiu as escadas.

Ele estava realmente irritado.

Luiza tinha certeza disso. Baixou a cabeça, se sentindo irritada, e subiu as escadas para bater na porta do escritório.

Mas Miguel não se abalou, desviou o olhar.

Ele sabia por que ela estava lá e não queria ceder às lágrimas dela.

Vendo o quão implacável ele estava, Luiza ficou extremamente decepcionada. Ela enxugou as lágrimas e disse com dificuldade:

- Não vou mais te procurar!

Mas antes que pudesse sair, ele segurou a mão dela.

Com um pouco de força, ele a puxou de volta para ele e a envolveu em seus braços.

Ela se debatia, angustiada.

- Me solte!

- Pare de fazer birra. - Miguel a abraçou, olhando para baixo. - Não chore mais.

- Eu vou chorar, e daí? Você está me tratando mal de propósito, e agora não me deixa chorar? - Ela olhou com lágrimas nos olhos para ele, irritada.