Senhora Rebelde e Senhor Submisso romance Capítulo 514

- Sim... - Ele respondeu baixo. - Não entre, apenas vá embora...

Neste momento, ele ainda estava pedindo para ela sair.

Luiza, com lágrimas nos olhos, disse:

- Miguel, como você está agora? Você ainda aguenta?

- Um pouco cansado. - Sua voz estava extremamente rouca.

Luiza não pôde deixar de pensar na imagem dele deitado em uma poça de sangue, ela nem ousava pensar mais nisso, sacudiu a cabeça para afastar as imagens sangrentas e disse com desespero:

- Miguel, você aguente! Os policiais especiais já entraram, eles vão te salvar, você ficará bem...

Não houve resposta do outro lado da linha.

Luiza temia que ele tivesse desmaiado, tremendo, ela disse com a mandíbula trêmula:

- Miguel, você não pode dormir! Você prometeu me ajudar a salvar meu pai, você não pode quebrar sua promessa, você tem que sobreviver para mim!

Ela pensou que odiava ele, resistia a ele, sentia repulsa por ele, mas neste momento, ela sentiu um pânico inexplicável.

Ela tinha medo de que ele morresse, um medo incontrolável, apertando o celular ela disse:

- Você disse que gostava de mim, certo? Então, você tem que sobreviver, eu concordo que você pode tentar me conquistar de novo, mas você precisa estar vivo!

- Mesmo? - Finalmente a voz de Miguel veio do outro lado da linha, mas muito fraca.

Luiza gritou:

- Sim! É isso que eu disse, contanto que você sobreviva, eu concordo que você pode me conquistar!

- Está bem... - Ele respondeu pesadamente, e depois, não houve mais som.

- Miguel... - Luiza continuou gritando seu nome no telefone, mas não importa o quanto ela gritasse, não houve resposta do outro lado.

Ela se abraçou, todo o seu corpo tenso.

Até que Eduardo saiu do prédio, ele estava todo sujo, e seu rosto bonito estava sério.

- Eduardo! - Luiza correu até ele, com o rosto pálido. - E o Miguel? Como ele está?

Eduardo se virou.

Vendo a expressão dele, Luiza pareceu adivinhar o que estava acontecendo, seus olhos ficaram vermelhos instantaneamente, ela fez um som de lamento, e perguntou hesitante:

Com as pernas trêmulas como macarrão, ela foi na direção de Miguel...

No final, ela o acompanhou até o hospital.

No caminho, ela olhou para as roupas de Miguel, a gravata e a camisa que ela havia dado a ele já estavam tingidas de um tom escuro, impregnadas com um forte cheiro de sangue...

Luiza estava tendo dificuldade para respirar, ela pegou alguns lenços e enxugou o sangue do rosto dele.

No hospital, Miguel foi levado para a sala de cirurgia.

Yago veio para fazer a cirurgia.

Luiza ficou do lado de fora, olhando sem vida.

O corredor estava impregnado com o cheiro de desinfetante, um cheiro que ela achava familiar, desesperador.

Da última vez, o pai dela também entrou na sala de cirurgia...

Os dois homens mais importantes em sua vida, ambos entraram na sala de cirurgia.

Ela sentiu muito frio, o ar no hospital era tão frio...