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Senhora Rebelde e Senhor Submisso romance Capítulo 528

Luiza sentiu um calor percorrer seu rosto quando seus lábios foram tocados pela ponta dos seus dedos.

Luiza ficou um pouco aturdida e disse:

- Eu vi a notícia do suicídio da Clara esta manhã.

- Foi o Gabriel quem fez isso.

- Você se sente triste com isso? - Ela olhou nos olhos dele, tentando discernir suas emoções.

- Não, não me sinto triste. - A voz de Miguel era calma. - O destino dela foi causado pela ganância e pela arrogância dela, colhendo o que plantou.

Luiza não sabia o que dizer e apenas assentiu com a cabeça.

Ela tentou virar a cabeça para assistir TV, mas Miguel segurou seu rosto, a impedindo de se mover.

- Você disse ao seu pai hoje que eu sou seu amigo?

Luiza ficou envergonhada.

- Mas nós não somos amigos?

Ela ainda não tinha aceitado as investidas dele, então é claro que eles eram apenas amigos.

- Amigos? - Miguel repetiu a pergunta e mordeu o lábio dela. - Os amigos mordem seus lábios assim?

Luiza sentiu seu rosto ficar quente e empurrou ele.

- Eu ainda não aceitei sua proposta, se afaste um pouco.

- Eu não quero me afastar, quero te beijar.

Ele se aproximou ainda mais, seus olhos profundos fixos nela.

Nesse ângulo, seu rosto parecia incrivelmente sexy.

Luiza inconscientemente tentou se afastar, recuando até ser encurralada por ele no braço do sofá e então seus lábios foram capturados em um beijo.

- Não...

Ela estava sem fôlego com os beijos, tentando o empurrar.

Ele não recuou, segurando sua mão desobediente, a prendendo firmemente na sua.

Seu corpo foi forçado a se arquear, se apoiando em seu peito forte, sem forças...

- Miguel... - Ela o repreendeu, mas sua voz saiu suave, mais parecendo um gemido do que uma repreensão.

- Quê?

Ele soltou seus lábios, indo beijar seu pescoço, lóbulo da orelha, cada toque era apaixonado, urgente...

Luiza estava perdendo a batalha contra seus beijos, e levantou o rosto para olhar nos olhos dele.

Uma aura de perigo envolvia o rosto bonito do homem, enquanto ele murmurava roucamente:

Ouvindo os passos dele se afastando, as mãos de Miguel começaram a vagar novamente.

Luiza ficou vermelha de vergonha e o encarou.

- Pare com isso, meu pai está aqui.

- Então você precisa falar mais baixo, senão, ele vai nos descobrir... - Ele sussurrou em seu ouvido, rindo.

Luiza achou que ele tinha uma cara de pau enorme e reclamou suavemente:

- Você está todo enrolado em bandagens e ainda assim tem tempo para pensar nessas coisas, estou impressionada.

- Quem mandou você ser tão irresistível? - Ele riu baixinho, segurando novamente o rosto corado dela e mordendo a ponta do nariz.

Ele era extraordinariamente cativante quando sorria.

Luiza se sentiu hipnotizada e acabou respondendo aos seus beijos sem perceber.

Era uma tentação incrível.

Miguel não resistiu mais, seus dedos foram implacáveis em pegar a mão dela, pedindo que ela desatasse seu cinto.

Luiza ficou vermelha de vergonha e balançou a cabeça.

- Não.

- Você quer me matar? - Ele a mordeu, impaciente. - Você me tenta e depois não me dá? Quer que eu tenha um ataque cardíaco e morra?

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