Senhora Rebelde e Senhor Submisso romance Capítulo 547

- Está quase na hora de nos prepararmos também. - Disse ele e, com longas passadas, entrou na loja, perguntando seriamente ao atendente qual produto era o melhor.

Mais surpreendentemente, Miguel também foi.

Luiza e Marina ficaram ao lado, olhando incrédulas enquanto os dois homens discutiam sobre produtos para bebês.

- O atendente acabou de dizer que este é o melhor. - Geraldo apresentou a Miguel.

Miguel, com uma expressão impassível, acenou com a cabeça e também pegou uma caixa de mamadeiras.

- Esses dois... - Marina cobriu o rosto com as mãos, envergonhada.

Luiza parecia resignada.

- Eles só estão grávidos de poucos meses, precisam ter tanta pressa? - Ponderou.

- Exatamente. - Comentou Marina e então olhou para a barriga de Luiza e sorriu. - Mas, falando nisso, Lulu, embora não tenhamos nos casado ao mesmo tempo, acabamos engravidando juntas.

Luiza estava de quatro meses.

Marina, de dois.

Marina disse, sorrindo:

- Se no futuro nascer um menino e uma menina, eles até poderiam se casar um com o outro.

Ao dizer isso, seu sorriso desvaneceu.

Ela já havia prometido dar este filho a Geraldo e, uma vez que a criança nascesse, provavelmente não teria mais nada a ver com ela, certo?

A ideia subitamente a fez se sentir melancólica.

Luiza, percebendo sua tristeza, pegou seu braço.

- O que foi? Por que essa tristeza de repente?

- Não é nada. - Marina balançou a cabeça. - Só me lembrei de algo, este filho é do Geraldo, parece que não tem nada a ver comigo, parece que não posso planejar a vida da criança.

Luiza sentiu sua melancolia e deu a ela um tapinha nas mãos.

- Ou então, tente ficar com o Geraldo, acho que ele é uma boa pessoa, se for adequado, vocês dois poderiam se casar.

Marina olhou para baixo, com um suspiro sussurrado:

- Geraldo não quer se casar.

Luiza disse em voz baixa:

- Não é isso, só acho que a Mari é meio coitada, depois que o bebê nascer, vai ter que dá-lo para o Geraldo.

Ela agora também era mãe e podia sentir o que a Mari sentia.

O momento da gravidez passava de uma inicial adaptação até a crescente expectativa pela chegada de uma nova vida.

Ela pensou que a Mari deveria sentir o mesmo, mas a Mari provavelmente estava destinada a perder seu filho.

Luiza de repente se sentiu emocionada.

Sem perceber, chegaram à Quinta do Lago.

Luiza hesitou e perguntou:

- Por que você me trouxe de volta à Quinta do Lago? Eu disse que queria voltar?

Miguel sorriu, abriu a porta do passageiro sem mais delongas e a pegou no colo.

- Estou protegendo sua segurança.