Senhora Rebelde e Senhor Submisso romance Capítulo 550

Lívia tratava ela como sempre, continuando a chamá-la de senhora.

Luiza se sentia um pouco envergonhada, enquanto Miguel a observava, se fixando em seu elegante conjunto da Chanel.

- Está bastante frio lá fora, como pode usar isso? - Ele perguntou.

- Hoje vou visitar meu pai, pensei em me vestir um pouco mais elegante. - Ela respondeu, sorrindo.

Miguel franziu a testa, desaprovador:

- Isso não pode ser, hoje está 12 graus e você está com as pernas de fora, não pode sair assim.

- Eu não estou com as pernas de fora! - Se defendeu ela. - Estou usando uma meia-calça que imita pele nua; ela é forrada por dentro, só parece uma meia de seda por fora.

Miguel ainda estava contrariado:

- Mesmo assim, é muito pouco, coloque um casaco longo por cima, senão não permito que saia.

Luiza fez beicinho:

- Você é tão chato!

Ele sempre a controlava assim, o que realmente a irritava.

Miguel ignorou seu protesto, trouxe um casaco longo do andar de cima e colocou sobre seus ombros:

- É para o seu bem, o bebê já está quase com quatro meses, tem que tomar cuidado.

Luiza murmurou algo, mas ao pensar no bebê, não falou mais nada.

Antes de saírem, Miguel disse seriamente:

- Preparei sopa de peixe para você levar.

- Entendi!

Luiza colocou a garrafa térmica na bolsa e pegou ela na mão.

Miguel a acompanhou até o hospital e, ao chegar, instruiu:

- Depois de ver seu pai, ligue para o Emerson para ele te levar de volta.

- Certo. - Luiza concordou, e só então foi autorizada a entrar no hospital.

Bryan estava no hospital, jogando xadrez com alguém.

Recentemente, ele tinha feito amizade com um colega de quarto, e os dois jogavam xadrez e passeavam juntos todos os dias, desfrutando de dias tranquilos.

- Pai. - Luiza se aproximou e ficou ao lado de Bryan.

- Quem é esta? - Perguntou o amigo do hospital, sentado em frente a Bryan.

- A vovó está onde agora?

- No hospital, pai, vou te levar lá. - Luiza rapidamente levou seu pai para o hospital.

Quando chegaram, a Sra. Medeiros já estava delirando, com febre alta e consciência turva.

Os médicos e enfermeiros se retiraram, deixando o quarto para que pudessem fazer as últimas instruções.

- Mãe! - Bryan segurou a mão da Sra. Medeiros.

A Sra. Medeiros pareceu recuperar um pouco de consciência ao ver o rosto de Bryan, estendeu a mão e o tocou.

- Bryan, me desculpe, eu mimei demais seu irmão e acabei te prejudicando, Bryan, me desculpe...

À beira da morte, as palavras tendiam a ser bondosas.

Ela estava arrependida e cheia de culpa por ter prejudicado seu próprio filho, e a velha senhora estava repleta de remorso.

Bryan balançou a cabeça:

- Mãe, não fale assim.

- Eu me arrependo. - Suspirou a Sra. Medeiros, olhando para Luiza. - Luiza, a vovó lhe pede desculpas, se eu não tivesse sido tão preocupada com o futuro do seu tio, não teria prejudicado seu pai desse jeito...