Senhora Rebelde e Senhor Submisso romance Capítulo 567

Geraldo percebeu que ele estava triste pela criança, deu uma tapinha em seu ombro e disse:

- Não fique tão triste, haverá outras crianças.

- Outras crianças? Isso é ridículo!

Marina levou Bryan para dentro do quarto e saiu, e assim que saiu, ouviu as palavras do Geraldo, e imediatamente rebateu:

- Um homem como ele quer que a Lulu tenha um filho para ele? Ridículo!

- Como está a Luiza?

Miguel não prestou atenção nas palavras da Marina, ela sabia que ela estava com raiva pela Luiza.

Marina disse com raiva:

- Ela está recebendo tratamento, mas vou te dizer, se você tiver um pouco de consciência, quando ela sair do hospital, você se mantém longe dela, não se aproxime mais dela.

- Não seja assim. - Geraldo viu a expressão angustiada de Miguel e se virou para Marina, tentando a impedir. - Essa criança já estava com problemas, eu perguntei ao médico, ele disse que mesmo que a gravidez fosse forçada, poderia haver muitas complicações depois, além disso, Luiza tem um tipo sanguíneo especial, o que a torna propensa a grandes hemorragias.

- Mesmo assim, ele não deveria ter uma atitude tão radical, Luiza acabou de descobrir que o bebê tem problemas, com certeza está muito triste, e agora, em vez de confortar ela, está a pressionando a abortar, que mãe conseguiria aceitar isso?

Marina olhou para Miguel e continuou sarcástica:

- Foi você quem pressionou a Luiza, criando essa situação agora, tem coragem de fingir estar sofrendo aqui?

- Eu realmente não tenho direito.

Miguel ficou em silêncio, ouvindo as palavras de Marina, sem as refutar.

Ele estava disposto a suportar esses insultos, isso o faria se sentir melhor.

- Você realmente ama a Lulu? - Marina o questionou.

Miguel olhou para ela.

Ele certamente amava Luiza, era apenas que, quando a morte de seu pai se interpôs entre os dois, ele não soube como amar ela.

Antes que ele pudesse responder, Marina disse friamente:

Miguel avançou pesadamente.

O cheiro de desinfetante permeava o quarto.

Luiza estava chorando no colo de Bryan, tremendo.

- Pai, eu não quero mais ficar aqui, você pode me levar para casa?

Bryan afagou sua cabeça e disse:

- Claro, vou te levar para casa.

- Meu filho está morto, pai, meu filho está morto, estou tão triste... - Luiza estava chorando, com os olhos vermelhos.

Ela viu Bryan, viu a pessoa mais próxima a ela, e mostrou seu lado mais frágil, ela mordeu os lábios e disse com dor:

- Eu odeio o Miguel, eu o odeio...