Senhora Rebelde e Senhor Submisso romance Capítulo 676

- Não consigo controlar. - Ele sorriu e acariciou o longo cabelo dela. - Espere por mim em casa, eu volto logo.

Luiza manteve a expressão inalterada, mas sua beleza transmitia uma delicadeza cativante. Miguel riu, a cobriu com uma manta leve e saiu.

Depois que ele partiu, Luiza suspirou suavemente.

Ela realmente não queria se reconciliar com Miguel.

Não o rejeitava porque estava cansada de dizer não; esse homem era como um chiclete que não se desgrudava.

Luiza pensou: "Vou esperar até o dia em que ele mesmo desista de me perseguir..."

Miguel retornou por volta das sete horas, segurando um buquê de rosas brancas nas mãos.

O diamante roxo já havia sido comprado e enviado para a joalheria para ser personalizado.

Ele entrou em casa de bom humor, tirou os sapatos no hall de entrada, imaginando o quão feliz Luiza ficaria ao ver o buquê, e não pôde evitar um sorriso.

- Lulu.

As luzes estavam acesas, mas ninguém respondeu.

- Lulu.

Miguel se dirigiu ao quarto, onde viu uma revista jogada na poltrona, mas ela não estava lá.

Onde ela estaria?

Ele colocou o buquê de lado e pegou o celular para ligar.

Três chamadas não atendidas.

Seu semblante ficou sério, então ele ligou para Eduardo.

- Onde está a Sra. Luiza agora?

Eduardo fez uma verificação e respondeu:

- Ela está no hospital visitando a Sra. Marina.

Miguel franziu a testa. Se ela estava no hospital, por que não atendeu a chamada? Ele quase pensou que algo havia acontecido com ela.

Luiza viu as chamadas de Miguel, mas optou por não atender.

Marina estava tomando sopa após dormir por mais de dez horas; finalmente se recuperou. Seu rosto ainda estava pálido, mas seu corpo não tinha mais problemas graves. Ouvindo o toque do telefone, ela perguntou:

- Lulu, você não vai atender?

- Não quero atender.

Luiza não queria ficar tão grudada com Miguel; ela sabia que se respondesse, ele ficaria ainda mais pegajoso. Ela não queria estar grudada com ele o tempo todo.

Geraldo ficou assustado e a segurou.

- Mari, não se levante, tenha cuidado.

- Eu realmente estou bem.

Talvez por ser jovem, Marina se sentiu cheia de energia depois de dormir uma noite inteira.

- Ontem você sentiu tanta dor por tanto tempo, não pode estar bem de repente. Não seja teimosa.

Ele a ajudou a deitar novamente e, vendo que ela estava descalça, pegou meias e colocou nelas.

Luiza, sentada ao lado, observava silenciosamente. Achava que Geraldo tratava Mari muito bem.

Depois de colocar as meias nela, Geraldo olhou ao redor do quarto, não viu o bebê e perguntou:

- Onde está o bebê?

- A enfermeira levou para dar banho, a Ivana foi junto. - Marina respondeu.

- Ok. - Geraldo se sentou ao lado da cama dela. - A babá já foi contratada, ela chegará amanhã para revezar com a Ivana nos cuidados com o bebê, assim você pode descansar melhor.

- Não é necessário, eu gosto de cuidar do bebê.

Desde o nascimento do bebê, o coração de Marina estava derretido. Mesmo que não fizesse nada o dia todo, só de olhar para o bebê, ela já se sentia feliz.