Senhora Rebelde e Senhor Submisso romance Capítulo 785

Helena disse:

- Como eu vou conseguir falar sobre isso? Minha irmã pode achar que estou criando intrigas. Além disso, você sabe o quanto ela é infeliz. Ela nunca terá filhos, nunca se casou, e é normal que ela seja um pouco fechada e estranha.

Miguel sabia que não adiantava falar sobre a família Nunes com sua mãe. Helena sempre teve compaixão por sua família, então ele apenas disse:

- Algumas pessoas simplesmente não conseguem mudar. Pense nisso. - Depois de falar, ele pegou o elevador e subiu para o segundo andar.

Luiza estava deitada na cama, dormindo, provavelmente de cansaço, sem nem sequer se cobrir com o cobertor.

Miguel controlou a cadeira de rodas até ela. Sua cabeça estava sobre o travesseiro, a pele tão branca quanto a neve.

Ela acordou tão cedo hoje e trabalhou o dia todo. Com certeza estava exausta.

Miguel a ajeitou no travesseiro, tirou seus sapatos e a cobriu com o cobertor, antes de olhar fixamente para seu lindo rostinho.

Ela parecia incrivelmente suave e delicada enquanto dormia, como uma boneca de vidro bela e requintada.

Miguel não sabia quanto tempo ficou olhando para ela, até que, de repente, se inclinou ligeiramente e depositou um beijo carinhoso em sua testa.

Quando Luiza acordou, já era fim de tarde. Miguel estava sentado ao lado dela, lendo um livro, com uma manta fina sobre as pernas, parecendo extremamente elegante.

Ouvindo o movimento, ele colocou o livro de lado e sorriu, perguntando:

- Despertou?

- Sim. - Ela se sentou, esfregando os olhos, com o cabelo longo e solto, parecendo ainda mais preguiçosa e delicada.

Miguel olhou para ela e, de repente, sentiu um impulso, se inclinando para beijá-la.

- Por que você me beijou de repente? - Luiza perguntou, confusa.

Miguel segurou seu corpo delicado e perfumado em seus braços, dizendo, um pouco tenso:

- Quando te vejo, não consigo resistir.

Luiza sabia o que essa frase significava e corou.

- Você precisa se controlar, o médico disse que você deve evitar essas coisas.

- Eu não estou ferido nessa área, como posso me controlar? - Miguel olhou para seu rosto corado, gostando especialmente da visão. Seu olhar era profundo, cheio dela.

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