Senhora Rebelde e Senhor Submisso romance Capítulo 787

Trinta minutos depois, eles chegaram à feira noturna.

Havia muita gente, mas não ao ponto de não conseguirem andar.

Havia brinquedos, comidas, carrosséis, rodas-gigantes, churrascos, churros e até palhaços e vendedores de balões...

- Ah, ali... - Luiza apontou para uma barraca de churrasco não muito longe. - Essa barraca é boa, sempre compramos aqui quando viemos.

Ela o conduziu na direção da barraca e estava prestes a pedir espetinhos quando Miguel franziu o cenho e disse:

- Comida de rua...

Luiza ficou sem palavras.

Ela olhou para o dono da barraca, felizmente, o lugar estava movimentado e o dono estava ocupado demais para os notar.

Luiza disse:

- Churrasco é assim mesmo, não é muito limpo, só não comemos sempre.

Dizendo isso, ela estava prestes a pegar um cardápio, perguntando:

- Você não quer?

Miguel olhou para o cardápio oleoso e franziu a testa com desgosto.

- Este cardápio está todo engordurado.

- É assim mesmo, é uma barraca de churrasco, certamente vai ter gordura.

- Vocês costumam comer essas coisas todos os anos no Ano Novo?

O olhar de Miguel parecia sugerir que eles eram mendigos sem outra opção.

Luiza ficou sem palavras.

- É muito saboroso, muito cheiroso, você vai ver quando experimentar.

- Não quero, é nojento.

Miguel fez uma careta de repulsa.

Vendo que ele não estava interessado, Luiza teve que desistir do cardápio e foi para a próxima barraca que tanto queria.

Pãezinhos de queijo!

Miguel cheirou e fez uma cara de desgosto.

- O que é isso? Parece uma arma biológica.

- Isso é pão de queijo, apesar de não cheirar tão bem, é muito gostoso.

- Se eu comer isso, vou precisar de um antiácido depois. Você não tem permissão para o comprar.

Luiza ficou frustrada e murmurou:

- Se eu soubesse, não teria vindo com você, melhor ter pedido comida em casa...

- Você está resmungando alguma coisa? - Perguntou Miguel.

Luiza respondeu, carrancuda:

- Nada.

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