Senhora Rebelde e Senhor Submisso romance Capítulo 813

Luiza pareceu reagir, olhando para o rosto bonito dele.

- Ela está bem?

Ela se referia a Helena.

Já não tinha coragem de chamá-la de sogra.

Hoje, o olhar de Helena para ela, além de desprezo, havia ódio. Ela a mandou embora, proibindo ela de continuar perseguindo seu filho. Cada palavra estava gravada em sua mente, ressoando dolorosamente.

Ela já sabia que eles não a aceitariam.

Se ela fosse Helena, também não aceitaria uma nora assim.

- Ela está bem, tomou remédio e dormiu. - Miguel olhou para ela de baixo para cima, seus olhos estavam escuros, parecendo apáticos e entorpecidos.

Miguel sentiu um pouco de pena, pegou ela nos braços.

- Vou te levar para casa.

- Não. - Luiza balançou a cabeça, pensando em algo. - Sua perna ainda está machucada, não me carregue, pode abrir o ferimento.

- Não tem problema. - Na verdade, seu ferimento estava doendo um pouco, ele havia andado muito hoje, mas, em uma situação especial como essa, ele não se importava.

Luiza não queria ser carregada, resistiu por um momento e, perdendo o controle emocional.

- Não me carregue mais. Ela disse aquilo tudo, se continuar comigo, ela vai me procurar novamente.

Helena já havia dito coisas muito duras. Luiza não era burra, sabia que não tinha mais rosto para ficar com o Miguel.

Miguel olhou para baixo e disse:

- Eu já disse, não vou me separar de você. - Miguel a pegou nos braços, o rosto de Luiza mudou, queria resistir, mas Miguel gemeu. - Não faça mais isso, meu ferimento realmente dói.

Luiza não ousou falar, escondeu o rosto no peito dele, silenciosa.

Miguel a colocou no carro e disse ao Eduardo.

- Dirija.

O carro seguiu para a Quinta do Lago, durante todo o trajeto, Luiza não disse uma palavra.

Ao chegar à Quinta do Lago, Miguel queria carregá-la novamente, mas Luiza disse:

- Eu vou andar.

- Ela está certa... - Luiza parou um momento, não resistindo a falar. - Se eu fosse ela, também não aceitaria uma nora assim...

Ela ainda não tinha terminado de falar quando o braço ao redor de sua cintura apertou mais, ele disse com o rosto tenso:

- Você quer se separar de mim novamente?

Luiza sentiu uma amargura indescritível, suspirou:

- Com esse rancor entre nossas famílias, você acha que podemos ficar juntos?

Isso não era um rancor comum, era uma questão de vida e morte.

Hoje, quando Helena disse aquilo, ela sabia que o relacionamento deles havia chegado ao fim.

A família Souza jamais a aceitaria.

- O assassino não é necessariamente seu pai. - Miguel de repente falou.

Luiza ficou atônita, se virou para olhar para ele.

- O que você disse? Você tem outras evidências?