Senhora Rebelde e Senhor Submisso romance Capítulo 862

Helena riu friamente.

— O que eu digo agora não tem mais valor para vocês.

— Sra. Helena, estamos apenas cumprindo ordens, por que dificultar para nós? — Emerson respondeu calmamente e se virou para Luiza e Marina, dizendo. — Sra. Souza, aqui não é muito seguro, é melhor voltarmos.

Luiza e Marina seguiram Emerson, com os outros guarda-costas ao lado delas, ninguém ousou detê-las.

Depois que todos saíram, Isabelly se levantou do chão com dificuldade, segurando a cintura, e disse friamente para Helena:

— Helena, você vai deixar ela te tratar assim?

— Ele prefere morrer do que ficar longe daquela mulher, o que eu posso fazer? — Helena saiu furiosa.

...

O Grupo Sunland esteve bastante ocupado ultimamente.

Miguel estava tão ocupado que só chegava em casa depois das oito da noite.

A mansão estava escura, sem luzes acesas.

O coração de Miguel acelerou, ele subiu rapidamente as escadas e abriu a porta do quarto, vendo Luiza deitada na cama, ele se acalmou um pouco.

Só Deus sabia o quão preocupado ele estava, temendo que Luiza tivesse ido embora novamente.

Ele se aproximou e se deitou na cama, abraçando sua cintura.

Assim que ele a tocou, o corpo dela ficou rígido e ela disse friamente:

— Miguel, já te disse que estou menstruada hoje.

— Eu sei. — O homem respondeu suavemente. — Eu só quero massagear sua barriga.

Então, sua mão grande e quente pousou no abdômen dela, massageando levemente.

— Foi por causa da dor que você foi dormir tão cedo hoje?

Luiza fechou os olhos, finalmente não conseguindo mais se conter, se virou para encará-lo com seus traços bonitos e sombrios.

— Lulu, vamos ter um filho. — Sua mão elegante acariciou suavemente o cabelo comprido dela, seus olhos cheios de esperança. — Eu quero que tenhamos um filho.

Quando perderam o primeiro filho, muitas coisas aconteceram na época, e Miguel nem teve tempo de sentir a tristeza.

Mas com o passar do tempo, aquela dor começou a surgir.

A perda de um ente querido não era como uma tempestade repentina, mas uma umidade que perdurava pela vida inteira; sempre que se lembrava daquele momento, surgia uma sensação imensa de perda e solidão.

Na verdade, ele sempre teve essa sensação de falta, mesmo sabendo que o bebê não poderia ter nascido na época, mas aquela sensação nunca desapareceu.

Ele apenas não ousava mencionar isso na frente de Luiza, pois ela era a mãe, e sua dor seria ainda maior que a dele.

Além disso, ele tinha medo de que Luiza o deixasse.

Seis meses atrás, ela foi presa sem hesitar, escolhendo romper com ele. Todo dia ele voltava para casa, e a casa vazia parecia um túmulo solitário.

Miguel teve alucinações graves, sempre vendo ela em vários cantos da casa, mas quando ele se aproximava, aquela figura desaparecia sem deixar rastros.