Denise ficou sem palavras, sentindo como se tivesse caído numa armadilha.
O homem trouxe uma roupa de mergulho e a jogou para ela: "Troque de roupa".
"Para quê?" - Seu pequeno coração se apertou em pânico.
"Vou levá-la ao mar para 'lavar seu cérebro'" - Ele falava devagar, como uma brisa suave, mas para ela soava como um demônio convocando almas.
Da última vez foi para o céu, desta vez para o mar?
Ele não estava planejando jogá-la no mar para alimentar os tubarões, estava?
Ela balançou a cabeça freneticamente, como um pandeiro.
"Eu não vou, e você também não deveria ir, você está com a mão machucada, não é seguro entrar na água, você pode se infectar."
Ele olhou para o curativo na palma da mão dela: "Isso não é à prova d'água?"
"..."
Denise queria chorar, se arrependia de não ter usado um curativo não impermeável.
Ela percebeu, esse homem estava sempre tentando prejudicar a própria esposa, transformá-la em um peixe morto para se tornar um viúvo.
Quando voltar, ela definitivamente compraria um seguro contra acidentes.
Vendo-a encolhida, ele arqueou as sobrancelhas, revelando um sorriso estranho: "Você não terá algum medo profundo do mar, terá?"
Tantas esquisitices?
Ela apertou os lábios: "Nunca mergulhei, é normal ter medo, não é?"
Ela também não sabia nadar muito bem, apenas um pouco de natação de filhote, o suficiente para se salvar.
Como alguém que lida com a morte diariamente, ela valoriza sua vida e evita esportes perigosos.
Um brilho de desprezo passou pelos olhos dele: "Você realmente é uma pessoa chata".
Denise sentiu uma onda de raiva interior.
Ela nem sabia que ele praticava essas atividades radicais.
Sua avó nunca havia mencionado seus hobbies perigosos.
Quem poderia imaginar que ela, um anjo da guarda que luta contra a morte todos os dias, acabaria casada com um demônio que desafia a morte?
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E o restante?...