Ser Dominado Pela Minha Louca Esposa Médica romance Capítulo 104

Não demorou muito, uma grande mão bateu em sua cabeça, e ela instintivamente abriu os olhos.

À sua frente, havia um mundo subaquático colorido e vibrante, com belos corais agrupados em montes e cardumes de peixes nadando entre eles, tão reais quanto os que ela tinha visto na televisão.

Ela imediatamente se animou, afastando o medo como se tivesse sido transformada em uma sereia.

Instintivamente, ela começou a nadar desajeitadamente no estilo cachorrinho pelo mar.

Naquele momento, um polvo de oito tentáculos passou flutuando diante de seus olhos, e ela se virou surpresa para chamar a atenção dele que estava atrás dela para que pudessem assistir juntos.

Mas não havia ninguém atrás dela, apenas um vasto mar branco e pequenos peixes nadando ao redor.

Seu coração deu um salto.

Ela olhou para a esquerda, depois para a direita, para cima e para baixo.

Não havia sinal de ninguém.

Márcio havia desaparecido!

Será que ele tinha subido? Deixou-a sozinha no mar para se defender sozinha?

Seu coração se encheu de pânico, e ela ficou paralisada por um bom tempo, sem saber o que fazer, com um medo intenso atacando-a de todos os lados, como se uma enorme criatura escondida nas profundezas escuras abaixo estivesse pronta para emergir e engoli-la por inteiro.

Ou talvez um grande tubarão nadasse em sua direção de longe, pronto para devorá-la até que restasse apenas ossos.

Ela queria gritar, mas com o regulador de oxigênio na boca, não conseguia emitir nenhum som. Sem oxigênio, ela morreria ainda mais rapidamente.

As lágrimas brotaram em seus olhos e embaçaram sua visão; ela as afastou rapidamente.

Não era hora de chorar, ela não conseguia nem mesmo enxugar as lágrimas.

Era crucial nadar até a superfície enquanto ainda tinha oxigênio, caso contrário, estaria perdida.

Ela começou a agitar os braços desesperadamente, tentando subir.

Ela não tinha ideia de quão fundo Márcio a havia levado, só sabia que estava nadando há muito tempo e ainda não conseguia ver a superfície, como se estivesse presa em um espaço fechado, incapaz de escapar.

Ela não queria morrer, muito menos se afogar.

O afogamento seria extremamente doloroso.