Ser Dominado Pela Minha Louca Esposa Médica romance Capítulo 285

"Eu não quero que você incomode o Márcio, sua raposa astuta, ele nunca vai se interessar por você."

Denise pegou algumas fatias de carne e as colocou na grelha, agora ela estava lúcida, já não alimentava esperanças de ter os sentimentos de Márcio.

Mas, perder o homem não significava perder a dignidade!

"Quando você se tornar a esposa oficial, aí sim terá o direito de falar isso."

Seu tom era despretensioso, mas acertou em cheio, tocando o ponto fraco de Catarina.

A família Fonseca valorizava a igualdade social, a esposa de família Fonseca, mesmo que não pertença a uma família de renome, tinha que ser de boa educação.

E ela era apenas a filha de um motorista.

Ela já estava preparada para ser uma amante, contanto que pudesse ficar ao lado de Márcio por toda a vida, mesmo sem uma posição formal, isso não importava.

Mas para sua surpresa, a Beatriz encontrou para Márcio uma mulher do interior, sem linhagem familiar e ainda por cima feia.

Isso a encheu de esperança novamente.

Se uma caipira podia se tornar Sra. Fonseca, por que ela não poderia?

"De qualquer forma, você nunca deve esperar se tornar a esposa de Márcio. ele não tem interesse nenhum em você, e você nem deve pensar em cruzar o limiar da família Fonseca."

Denise deu de ombros, com uma expressão despreocupada no rosto.

Ela já havia sido, não era divertida, e não queria mais ser. Essa Sra. Fonseca que fique para quem quiser.

"Eu nunca teria a intenção de me tornar a esposa dele, em breve retornarei ao meu próprio caminho na vida, e não terei mais nada a ver com o presidente Fonseca."

Márcio, que até então observava a cena como se assistisse a uma peça, ficou perturbado ao ouvir isso.

Isso significava retornar para a família Machado?

Seu destino original era casar-se com Gilberto e unir-se à família Rezende antes do acidente de carro.

Se não fosse por aquele acidente, provavelmente ela já estaria casada com Gilberto e teria filhos.

Enquanto ponderava, seu coração apertou como se fosse esmagado por mãos invisíveis.

"Que barulheira."

A refeição não foi agradável, mas, por fim, terminou.

Márcio olhou para o relógio, sua voz fria ecoou: "Já está tarde, você deveria ir."

"Oh." - Denise levantou-se rapidamente.

O grande chefe ainda tinha que desfrutar de momentos íntimos com sua querida, e ela, como uma lâmpada incômoda, deveria se retirar.

Mal tinha dado um passo para fora quando um forte aperto a segurou pelo pulso: "Para onde você acha que vai?"

Ela hesitou: "Você não disse para eu ir?"

Seus dedos se apertaram um pouco, como se irritados, mas logo se soltaram: "Acha que pode sair mais cedo? Quero que vá cortar frutas na cozinha."

Ela estava em desordem por causa do vento, portanto, quem devia sair não foi ela, mas outra pessoa.

Catarina estava com todos os nervos à flor da pele, seu rosto completamente pálido. Ela desejava que o péssimo médico fosse embora logo, para poder desfrutar de um momento a sós com ele.

"Eu não vou embora, ela não foi, por que eu deveria ir?"